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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

Nova pesquisa Datafolha é um jato de água fria nos planos de Bolsonaro

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 ago 2022, 14h50 - Publicado em 28 jul 2022, 18h56

A nova rodada Datafolha, divulgada nesta quinta-feira, 28, revelando a manutenção da diferença entre Lula e Jair Bolsonaro – o atual presidente tirou apenas um ponto da larga dianteira que tem o petista – revela que, até agora, todos os “esforços” do governo federal ainda não surtiram o efeito que a gestão gostaria.

A nova pesquisa mostra o ex-presidente com 47% das intenções de voto, enquanto o atual inquilino do Palácio do Alvorada aparece com 29%. A pesquisa foi realizada nesta semana com entrevistados de todas as regiões do país.

Em junho, na última rodada do instituto, Lula tinha 47% contra 28% do atual presidente. Ou seja, 19 pontos porcentuais de vantagem. Em maio, a diferença era ainda maior – de 21 pontos sobre Bolsonaro. Mesmo com a diminuição de dois pontos, dizia-se naquele momento que havia se “cristalizado” um quadro de vitória no primeiro turno de Lula.

Agora, pode-se dizer o mesmo, já que Bolsonaro oscilou positivamente – entre junho e julho – apenas esse um ponto porcentual dentro da margem de erro, enquanto o petista manteve os mesmos pontos porcentuais. A diferença entre os dois, agora, é de 18 pontos.

Se conseguir 50% mais um voto, ele vencerá eleição sem a necessidade de outro turno para decidir quem será o próximo presidente da República. É o que acontece neste momento da corrida eleitoral.

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A  nova rodada Datafolha mostra, contudo, que Bolsonaro melhorou seu desempenho entre os mais pobres. Subiu três pontos porcentuais entre os brasileiros que ganham até 2 salários mínimos. Como lembrou a Folha, esse é o principal estrato socioeconômico do levantamento. Bolsonaro ainda melhorou entre as mulheres e os evangélicos, mas não o suficiente para afunilar a disputa.

Por tudo isso, é preciso esperar o início oficial das eleições para ter a certeza absoluta de que Lula realmente consolidou uma dianteira intransponível. É importante lembrar que Bolsonaro fez um pacote de bondades, através da PEC Kamikaze, ferindo a lei que proíbe a criação desse tipo de benefício em anos eleitorais. Os benefícios começarão a ser pagos – inclusive aos mais pobres – justamente quando se iniciar oficialmente a corrida presidencial de 2022.

Como a coluna mostrou na quarta-feira 27, Lula continua dando uma goleada no atual presidente entre adolescentes e jovens de, ao menos, 12 capitais. O petista tem 51% contra 20% do candidato da extrema direita, que tenta a reeleição.

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Em junho, entre aqueles com idade entre 16 a 24 anos, Lula tinha 54% e o atual presidente, 24%, mostrou o instituto. O segmento, como lembrou a Folha, representa 15% da população.

Também de acordo com o levantamento divulgado em junho, Bolsonaro vencia em alguns poucos segmentos, como entre os evangélicos. Naquela ocasião, Lula tinha 28% das intenções de voto entre os fiéis protestantes contra 36% do atual presidente. Entre os católicos, o petista levava a melhor: tinha 42% dos votos contra 20% de Bolsonaro.

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