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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

O cardeal brasileiro que pode ser Papa e sua falta de fé nos políticos

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 abr 2025, 17h33

 

O Cardeal Dom Jaime Spengler, arcebispo metropolitano de Porto Alegre, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (CELAM), participará do conclave que decidirá o sucessor do Papa Francisco “com o espírito de corresponsabilidade”.

Em entrevista ao programa Ponto de Vista, de VEJA, apresentado pela jornalista Marcela Rahal, que conseguiu a participação do líder religioso e uma declaração sobre a possibilidade dele ser eleito pontífice, demonstrou ter uma visão de mundo semelhante a de Jorge Bergoglio.

Exaltou projetos sociais do falecido Papa, criticou a concentração de renda em um número pequeno de pessoas no mundo – os supericos – e aproveitou para apontar que a globalização aumentou o número de excluídos, algo que o próprio Francisco já havia verbalizado.

Neste momento, o Cardeal Dom Jaime Spengler afirmou que existem muitos políticos no mundo, mas estadistas nem tanto para ajudar a mudar a realidade que ele descreve.

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“O projeto que lançou e que está produzindo frutos, o da economia de Francisco e Clara, onde ele convocou jovens economistas de todos os continentes com menos de 40 anos para ajudar a pensar possíveis alternativas ao sistema imperante hoje, que é um sistema que exclui. Hoje o número, por exemplo, dos milionários mundo afora se restringe sempre mais. As riquezas estão sendo concentradas sempre mais em poucas mãos. E uma transversalidade impressionante. E o número, digamos assim, dos excluídos aumenta sempre mais. Por um lado, se dizia que a globalização permitiria uma inclusão maior. Não é isso que nós estamos assistindo, não é isso que nós estamos vendo. E certamente isso é um grande desafio que não só o próximo papado terá pela frente, mas eu diria sim que os estadistas de hoje e de amanhã terão que assumir, não simplesmente homens políticos. Políticos nós temos muitos, estadistas não sei”, afirmou.

O líder religioso ainda admitiu que a unanimidade em torno do papado de Francisco, altamente elogiado, pode influenciar a decisão dos colegas de batina sobre o novo líder da igreja católica. “Creio que de alguma forma, influencia sim o colégio dos cardeais, os votantes no conclave. A maioria absoluta deles foi criada por Francisco, então aqui também temos uma indicação”, diz o cardeal.

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