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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

O plano por trás da fala de Bolsonaro sobre o Congresso na Paulista

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 jun 2025, 19h47

 

Obcecado com o Supremo Tribunal Federal desde que era presidente da República, Jair Bolsonaro nem disfarçou sobre seu próximo plano contra a corte ao discursar no fracassado evento pró-anistia aos golpistas do 8 de janeiro neste domingo, 29.

O líder da extrema-direita garantiu para os seus seguidores presentes na avenida Paulista que nem precisa da presidência da República se a direita e a extrema-direita lhe derem 50% da Câmara e do Senado.

“Se vocês me derem, por ocasião das eleições do ano que vem, 50% da Câmara e do Senado, eu mudo o destino do Brasil”, afirmou Bolsonaro em um primeiro momento.

Depois, continuou: “Se me derem isso, não interessa onde esteja, aqui ou no além, quem assumir a liderança vai mandar mais que o presidente. Com essa maioria elegemos nosso presidente do Congresso Nacional. Maioria das comissões de peso no Senado e Câmara. Nas sabatinas decidimos quem prosseguirá”.

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Processado por tentativa de golpe de estado em um caso que seguirá em breve para as alegações finais, a coluna procurou aliados do ex-presidente para entender sobre o que de fato ele tratava quando deu a declaração em cima de um carro de som.

A extrema-direita não quer só a anistia para os golpistas do 8 de Janeiro e um indulto presidencial do próximo presidente eleito para Bolsonaro em 2027. Querem mais.

Uma das cartas políticas na mesa seria não só aprovar novos nomes para o STF, como impor o primeiro impeachment a um ministro da corte. O alvo principal seria, obviamente, Alexandre de Moraes, que tem mais de 20 pedidos protocolados no Senado.

A ideia seria conseguir a maioria nas duas Casas para criar a atmosfera política para um primeiro afastamento de um ministro do STF. Com isso, o próximo presidente poderia indicar mais nomes para o tribunal em busca da tão sonhada maioria na corte para a extrema direita.

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