Para além das manifestações: o que Lula fará em Brasília
O ex-presidente vai costurar apoios no centro revendo alguns ex-aliados
 
                Mais do que trabalhar em favor do ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro no próximo dia 2 de outubro, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva tem focado em um objetivo (e nesse objetivo somente): tentar consolidar o apoio do centro, este estranho espectro político brasileiro, para a sua candidatura em 2022.
Lula desembarca em Brasília, na semana que vem, após os atos políticos de esquerda de sábado, para encontrar importantes caciques do MDB, como o ex-senador Eunício Oliveira e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Há até a possibilidade de um tête-à-tête com o ex-presidente José Sarney, segundo informado à coluna.
O senador Renan Calheiros, relator da CPI da Covid, principal sangramento que a oposição abriu contra o governo Bolsonaro, é outro que está na lista de possíveis encontros. Nas conversas em Brasília, Lula também deve nortear o trabalho das bancadas petistas no Congresso, que, na visão da cúpula do partido, pode ajudar mais nas articulações para as próximas eleições. É o ex-presidente fazendo a política profissional. Terá ainda um encontro com um coletivo de catadores de papel e fará uma coletiva de imprensa, no final da semana.
Lula quer aproveitar os espaços vazios e o desgaste de Bolsonaro provocado pelo presidente com sua postura incendiária, como mostrou VEJA, que produz estragos no cenário econômico, numa incompreensível estratégia de sabotagem de seu próprio futuro político.
Bem, o presidente Jair Bolsonaro deu uma pequena trégua e um recuo surpreendente após o 7 de setembro. Mesmo dizendo não ser o Bolsonaro paz e amor, poucos em Brasília acreditam que a temperatura baixa deve durar muito. Enquanto isso, Lulinha paz e amor, o líder das pesquisas, vai fazendo o trabalho de formiguinha, comendo pelas beiradas.
 
	 
                 Após Acordo de Paris, crescimento das emissões globais registra desaceleração histórica
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