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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Por que Bolsonaro tem que ser investigado em relação à Petrobras

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 abr 2022, 08h44 - Publicado em 14 abr 2022, 14h16
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  • A revelação feita pelo jornal O Estado de S.Paulo – sobre mensagens do presidente Jair Bolsonaro enviadas no início de seu mandato ao então presidente da Petrobras Roberto Castello Branco – comprovam aquilo que já era uma suspeita: existe, sim, uma tentativa de interferência na política de preços da Petrobras.

    “Recuem”, teria escrito Bolsonaro em mensagem no WhatsApp para Castello Branco. “Assim vocês querem me derrubar”, aparece em outra mensagem.

    As mensagens e a tentativa de Bolsonaro de influenciar nos preços dos combustíveis são uma infração à Lei das Sociedades Anônimas, que prevê que nenhum acionista pode agir em defesa de seus próprios interesses. É abuso de poder do acionista majoritária. Fere também a Lei das Estatais. E o estatuto da empresa.

    Aqui, o interesse do presidente é claro e pessoal: ele tenta, desde sempre, segurar os valores para não perder popularidade. Ele sabe que o preço do combustível impacta diretamente na forma como os brasileiros vêem o governo.

    Agora, em ano eleitoral e com um novo presidente indicado pelo governo prestes a entrar na Petrobras, essas tentativas devem ficar ainda mais intensas.

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    O presidente infringiu a lei e deveria enfrentar mais uma investigação por essas mensagens, justamente porque esse comportamento não é novo. Bolsonaro é reincidente.

    As frases reveladas pelo Estadão foram direcionadas a Castello Branco, mas Bolsonaro também pressionou o general Joaquim Silva e Luna, que entrou no lugar de Castello Branco na presidência da Petrobras.

    À VEJA, Silva e Luna detalhou como o presidente tentou intervir na companhia.

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    Esta coluna mostrou como Silva e Luna, inclusive, enfrentou o presidente.

    O novo indicado para a presidência da Petrobras terá um trabalho difícil pela frente. Enquanto isso, fica a expectativa de que Bolsonaro enfrente mais uma investigação pelos absurdos que tenta fazer dentro da companhia.

    Além de ser investigado por atos antidemocráticos,e ter sido por interferência na Polícia Federal, o presidente precisa prestar esclarecimentos sobre o que tenta fazer com o preço dos combustíveis.

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