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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

Prefeito de Salvador enfrenta pressão após medida contra Airbnb

Projeto aprovado por vereadores pode inviabilizar modelo de hospedagem por temporada na capital baiana

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 out 2025, 17h16

 

A Câmara Municipal de Salvador aprovou nesta quarta-feira, 22, um projeto de lei, de autoria do Executivo, que determina a cobrança de ISS e exige inscrição municipal de quem oferece imóvel para locação em plataformas digitais. O texto agora depende da decisão do prefeito Bruno Reis.

A proposta acende um alerta nacional: ao reclassificar o aluguel por temporada como prestação de serviço, ela abre margem para restrições em prédios e ameaça a renda de pequenos anfitriões.

Além de contrariar práticas adotadas em outros países, a iniciativa em Salvador é vista como fora de sintonia com o debate nacional sobre simplificação e justiça fiscal. Isso porque o texto da Reforma Tributária, em fase de regulamentação, já prevê um tratamento fiscal para as locações de curto prazo.

Nos bastidores, plataformas e associações do setor tentam sensibilizar o prefeito para que ele vete esse trecho da lei.

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Dados fornecidos com exclusividade à coluna indicam que, em Salvador, 80% dos anfitriões no Airbnb não consideram receber hóspedes via plataforma como sua ocupação principal.

Para Marcus Sampaio, líder do Clube de Anfitriões de Salvador, o projeto ameaça diretamente essa realidade. “A maioria de nós não vive disso. Usamos o que ganhamos com o aluguel para pagar contas, manter o imóvel e continuar morando onde sempre moramos. Se essa lei for sancionada como está, muita gente vai perder essa ajuda. É por isso que esperamos que o prefeito vete esse trecho”, afirma Marcus.

O setor também alerta que a proposta criaria uma dupla tributação, ao somar o ISS à alíquota de até 27,5% já cobrada no Imposto de Renda. A mudança, afirmam representantes, pode desestimular a oferta de imóveis e afetar o turismo urbano, especialmente em bairros que dependem do fluxo gerado por locações de curta duração.

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