De volta à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) após a decisão do Supremo Tribunal Federal, Ednaldo Rodrigues afirmou que vai definir o novo técnico, a comissão que o auxiliará à frente da seleção brasileira e inscrever rapidamente a amarelinha no torneio pré-olímpico.
Na nova entrevista exclusiva à coluna, o presidente da CBF também comentou a decisão de Gilmar Mendes de o colocar à frente da Confederação, após a intervenção imposta pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. “Não tenho condições de comentar decisões judiciais. O que posso dizer é que esta decisão encerra um período de instabilidade muito ruim para o futebol brasileiro”.
Ednaldo Rodrigues reiterou que não será candidato à reeleição em 2025, o que já havia confirmado à coluna no final do ano passado.“Assumi este compromisso com minha família. Inclusive disse isto na própria assembleia que me elegeu. E tem mais, o Estatuto da CBF proíbe mais de uma reeleição. Assumi o mandato anterior e já tive a minha vez”, garante.
Leia abaixo a íntegra da entrevista do presidente da CBF, a entidade máxima do futebol brasileiro, à coluna.
O STF suspendeu a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que afastou o senhor da presidência da CBF. Qual a sua avaliação sobre esta decisão?
Ednaldo Rodrigues – Neste momento, estou acompanhando minha esposa no hospital em São Paulo. Não sou advogado e não tenho condições de comentar decisões judiciais. O que posso dizer é que esta decisão encerra um período de instabilidade muito ruim para o futebol brasileiro. Meu foco agora é completar o mandato com mais diálogo para recuperar o tempo perdido.
Qual é a primeira medida agora de volta ao cargo?
Ednaldo Rodrigues – Inscrever a seleção brasileira no torneio pré-olímpico e resolver a questão do técnico e da comissão técnica definitiva da seleção principal.
Como o senhor está vendo o cenário político na CBF depois da intervenção?
Ednaldo Rodrigues – Um novo momento se inicia no futebol brasileiro. É uma oportunidade para olhar pra frente, construir a unidade, respeitando as diferenças. Buscarei diálogo com todos os atores e farei as mudanças necessárias, até a eleição em 2025, da qual reitero que não participarei.
O senhor, então, reafirma o que já disse à coluna. Por que o senhor não é candidato à reeleição?
Ednaldo Rodrigues – Porque assumi este compromisso com minha família. Inclusive disse isto na própria assembleia que me elegeu. E tem mais, o Estatuto da CBF proíbe mais de uma reeleição. Assumi o mandato anterior e já tive a minha vez.