Qual será o antídoto para Jair Bolsonaro?
País precisa de alguém disposto a combater os males dos últimos 4 anos
O Brasil precisa de um antídoto contra o que o presidente Jair Bolsonaro vem fazendo desde que assumiu a Presidência da República, em 2019.
Como a coluna mostrou por A + B, não foi Lula quem intoxicou a política brasileira. Foi Bolsonaro, com seu fanatismo e falta de noção, que jogou veneno em todos os lugares onde pôs a mão como presidente. Ou, quase todos.
Agora, às vésperas das eleições, o país clama por um nome que seja capaz de oferecer um antídoto a tudo isso. No dicionário, antídoto é a substância que “combate os efeitos de uma toxina ou veneno”. É triste, mas a política brasileira está intoxicada. E é exatamente disso, de um antídoto, que precisamos.
Alguém que seja capaz de montar um plano de governo ideal, que respeite a democracia, a cidadania e a dignidade dos brasileiros.
Alguém que saiba dialogar com todos os lados da sociedade, inclusive aqueles com os quais não concorda. Bolsonaro nunca soube e nunca saberá fazer isso.
Após os últimos anos, seria importante alguém que valorize as instituições, que não tente intervir onde não deve, que não misture palanque com púlpito e que respeite o Estado laico.
Alguém que proteja o meio ambiente e a nossa Amazônia – a maior floresta tropical do mundo -, e que valorize o servidor público exemplar que luta para preservá-la.
Alguém que dê a devida importância à educação e à ciência, que, em vez de pensar em entregar armas à população, se preocupe em orientar os cidadãos, em “armá-los” de conhecimento para cumprirem seus deveres e lutarem por seus direitos.
O Brasil precisa de um nome que tenha força para resgatar os empregos perdidos, que lute pela economia e que se importe com aqueles que estão vivendo na miséria.
Parece utopia, mas é preciso acreditar que é possível. Depois de passar quase quatro anos sob Jair Bolsonaro, o brasileiro precisa acreditar que é possível melhorar.
Quem poderá neutralizar, ou até mesmo reverter, a intoxicação política causada por Bolsonaro? Quem está disposto a cumprir esse papel?
O segundo semestre responderá se, de fato, teremos um político disposto a isso.
Esta coluna (e milhões de brasileiros) espera que alguém se levante para ser esse antídoto. E que os eleitores acreditem nesse sonho, que certamente pode ser uma realidade. Talvez não completa, mas próxima do ideal.