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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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“Onda vermelha” do PT nas eleições é possível? Com ou sem Lula?

Petistas desejam muitas vitórias nas prefeituras, mas rejeição ao partido ainda deve atrapalhar os planos

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 set 2020, 19h17 - Publicado em 21 set 2020, 18h36

O sonho do PT de provocar uma onda vermelha nas eleições municipais de 2020 está longe de se tornar uma realidade. O desejo dos petistas que sonham em voltar a ocupar espaços importantes entre os eleitores esbarra em um obstáculo que ainda não foi totalmente superado: os escândalos que fizeram surgir o antipetismo no país.

Pesquisa do Ibope divulgada nesta segunda, 21, dá sinais de como será difícil fortalecer novamente o PT: o candidato da legenda à prefeitura de São Paulo, Jilmar Tatto, aparece com apenas 1% das intenções de voto, bem distante da chance de uma eleição.

Enquanto petistas apostam na força de Lula para alavancar candidaturas assim que a propaganda política começar, especialistas ainda acham que a rejeição ao Partido dos Trabalhadores continua alta. Essa é a opinião de três cientistas políticos ouvidos pela coluna.

O ex-presidente, inclusive, também não tem mais a força de antigamente. Pesquisa de julho que simulou as próximas eleições presidenciais mostra que Lula teria 21,9% das intenções de voto, ficando atrás do atual presidente.

Nas eleições de 2018, a disputa entre Jair Bolsonaro, o vencedor da corrida eleitoral, e o petista Fernando Haddad mostrou que fatores como a operação Lava Jato, a prisão de Lula, o impeachment de Dilma e os escândalos envolvendo as gestões petistas foram determinantes para encerrar a caminhada vitoriosa que o PT trilhava na presidência desde 2002.

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No segundo turno, Haddad recebeu 47 milhões de votos, equivalente a 44,87% dos votos válidos, o menor percentual de um candidato petista nas eleições presidenciais desde 1998. É o raciocínio de que a vitória de Bolsonaro teve mais a ver com o sentimento gerado pelo antipetismo do que com os méritos próprios do vencedor.

Antes da disputa entre Bolsonaro e Haddad, o enfraquecimento do PT já pôde ser visto nas eleições municipais de 2016. O próprio Haddad tentou se reeleger na prefeitura de São Paulo e fracassou com apenas 16,7% dos votos. Naquele ano, o partido foi o que mais encolheu e perdeu mais da metade das 630 prefeituras que conquistou em 2012.

Neste ano, o partido aposta em uma grande quantidade de candidaturas para tentar se reerguer. Como o Radar mostrou, o PT terá 1.600 candidatos a prefeito, quase o dobro do número de 2016. Desse total, 20 disputarão capitais.

Embora o sonho de uma onda vermelha esteja no coração dos petistas às vésperas das eleições, a memória do eleitor ainda está fresca em relação às gestões petistas e à rejeição gerada após os 14 anos no poder. O futuro provavelmente continuará sendo difícil com os seguidores do PT, enquanto outros partidos tentam se aproveitar do clima para crescer nos locais onde um dia a onda vermelha teve seu domínio.

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