Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês

APURAÇÃO DAS ELEIÇÕES 2024

Matheus Leitão

Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Continua após publicidade

Uma Porto Alegre foi desmatada na Amazônia no mês de abril

Dados do Imazon mostram que, aproveitando a pandemia, grileiros e garimpeiros avançam sobre terras públicas, unidades de conservação e terras indígenas

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 Maio 2020, 09h33 - Publicado em 18 Maio 2020, 19h23
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Vista aérea de áreas queimadas da Floresta Amazônica no município de Boca do Acre (AM) - 24/08/2019
    O desmatamento supera, inclusive, o salto grande de desmatamento no ano passado (foto), do qual resultou uma crise internacional do governo Bolsonaro (Lula Sampaio/AFP)

    O Brasil perdeu o equivalente a uma cidade de Porto Alegre (RS) de floresta amazônica no mês de abril, mostram dados divulgados, nesta segunda-feira (18), pelo Instituto de Pesquisa Imazon. Em plena pandemia do novo coronavírus, o total desmatado em abril é o maior dos últimos dez anos, devastando também terras indígenas. Supera, inclusive, o salto grande do ano passado, do qual resultou uma crise internacional do governo Bolsonaro com países que financiam o Fundo Amazônia e compram do agronegócio brasileiro.

    Com o relaxamento da fiscalização da atual gestão do Ministério do Meio Ambiente, grileiros e garimpeiros avançam sobre terras públicas, unidades de conservação e terras indígenas. Os satélites registraram até o crescimento da exploração de madeira em Terras Indígenas (TI) na Amazônia.

    ASSINE VEJA

    Covid-19: Amarga realidade
    Covid-19: Amarga realidade As cenas de terror nos hospitais públicos brasileiros e as saídas possíveis para mitigar a crise. Leia nesta edição. ()
    Clique e Assine

    No ranking das TIs mais desmatadas, duas estão na lista de vulneráveis para o coronavírus, segundo levantamento feito pelo Instituto Socioambiental, parceiro do Imazon. Entre elas, a TI Yanomami, localizada entre Roraima e Amazonas.

    Continua após a publicidade

    De acordo com dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon, o desmatamento na Amazônia atingiu 529 km² em abril deste ano, um aumento de 171% em comparação com abril do ano passado. Responsável por 32% da área total desflorestada em abril, o Pará voltou ao topo do ranking dos estados que mais desmatam na região.

    Em seguida vem Mato Grosso (26%), Rondônia (19%), Amazonas (18%), Roraima (4%) e Acre (1%). Enquanto Brasília pega fogo a olhos vistos, em meio a atual crise política, a Amazônia arde em chamas com o silêncio do governo federal.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.