Balanço da Bienal do Livro 2013: a vez dos infantojuvenis
A escritora Paula Pimenta (foto: Leo Drumond/Nitro) Se a Bienal do Livro de São Paulo de 2012 foi praticamente dominada pelas capas pretas do romance Cinquenta Tons de Cinza, que vendeu 2.200 exemplares e impulsionou o crescimento de 140% da Intrínseca no evento, o perfil dos campeões de venda da Bienal do Livro do Rio foi […]
Se a Bienal do Livro de São Paulo de 2012 foi praticamente dominada pelas capas pretas do romance Cinquenta Tons de Cinza, que vendeu 2.200 exemplares e impulsionou o crescimento de 140% da Intrínseca no evento, o perfil dos campeões de venda da Bienal do Livro do Rio foi bem diferente. A ficção erótica de E.L. James sequer apareceu na lista dos cinco títulos mais procurados da Intrínseca, preenchida por dois romances para o público jovem de John Green, A Culpa É das Estrelas e Cidades de Papel, além dos também juvenis Extraordinário, de R.J. Palacio, O Lado Bom da Vida, de Matthew Quick, e O Ladrão de Raios, o primeiro livro da saga de Percy Jackson, escrita por Rick Riordan.
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Os livros infantojuvenis foram de fato dominantes nesta Bienal. Fenômeno do ramo, Paula Pimenta, colunista do site de VEJA, puxou o crescimento de sua editora, a Gutenberg, do grupo Autêntica, que quadruplicou seu faturamento. A editora não revela números de receita ou de exemplares comercializados, mas afirma que os livros de Paula, como a série Fazendo Meu Filme, foram responsáveis por 40% das vendas do estande.