O bósnio Aleksandar Hemon: literatura e exílio
Meire Kusumoto Em 1992, o bósnio Aleksandar Hemon estava em Chicago em um intercâmbio cultural quando, com a eclosão da Guerra da Bósnia, se viu impedido de voltar a Sarajevo, a capital do país, onde residia sua família. Hoje, 21 anos depois, o escritor de 48 sequer pensa em voltar à terra natal. Dominando o […]
Meire Kusumoto
Em 1992, o bósnio Aleksandar Hemon estava em Chicago em um intercâmbio cultural quando, com a eclosão da Guerra da Bósnia, se viu impedido de voltar a Sarajevo, a capital do país, onde residia sua família. Hoje, 21 anos depois, o escritor de 48 sequer pensa em voltar à terra natal. Dominando o inglês, o autor de O Projeto Lazarus (Rocco), finalista do National Book Award e apontado pela New York Magazine como o melhor livro de 2008, sente-se em casa em Chicago e no idioma inglês, que não pretende abandonar tão cedo na ficção. “Me sinto bem em escrever em inglês e agora, que boa parte do que publiquei está nessa língua, não sinto a necessidade de escrever em bósnio”, disse o autor ao blog VEJA Meus Livros durante a Festa Literária Internacional de Paraty, onde participa da mesa “O espelho da história”, ao lado do francês Laurent Binet, às 15h deste sábado.
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