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Duas etapas brasileiras do QS são canceladas por falta de pagamento

Alex Ribeiro, o campeão do QS 10000 de Saquarema em 2015. (Foto: Daniel Smorigo/WSL) A WSL (World Surf League) cancelou três importantes eventos do QS, a divisão de acesso para a elite: Trestles, na Califórnia; Saquarema, no Rio de Janeiro; e Itacaré, na Bahia. A etapa americana, vencida em 2015 por Filipe Toledo, perdeu o […]

Por Renata Lucchesi
Atualizado em 30 jul 2020, 23h08 - Publicado em 30 mar 2016, 18h02
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    Alex Ribeiro, o campeão do QS 10000 de Saquarema em 2015. (Foto: Daniel Smorigo/WSL)

    A WSL (World Surf League) cancelou três importantes eventos do QS, a divisão de acesso para a elite: Trestles, na Califórnia; Saquarema, no Rio de Janeiro; e Itacaré, na Bahia. A etapa americana, vencida em 2015 por Filipe Toledo, perdeu o principal patrocínio e, por isso, ficará de fora do calendário mundial. As brasileiras, no entanto, foram excluídas porque seus organizadores não pagaram as premiações do ano passado (250 mil dólares em Saquarema e 150 mil dólares em Itacaré).

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    Os eventos do Qualifying Series valem, cada um, de 1000 a 10000 pontos na classificação geral. Trestles e Saquarema ofereciam aos campeões a maior pontuação possível, enquanto o Surf Eco Festival de Itacaré rendia até 6000 pontos.

    A etapa de Saquarema, realizada pela agência Adding desde 2009, era extremamente importante para o ranking do QS. Tanto que os últimos dois campeões do evento garantiram acesso para a elite no ano seguinte: Wiggolly Dantas e Alex Ribeiro. O australiano Matt Wilkinson, atual detentor da lycra amarela no circuito mundial, também venceu em Saquarema, em 2012. Por isso, sua saída foi bastante lamentada por Xandi Fontes, o novo gerente da WSL South America. “Infelizmente, aconteceu esse problema de não pagarem as premiações, mas não mediremos esforços para retornar com o QS 10000 de Saquarema no ano que vem.”

    Já o Surf Eco Festival, promovido desde 2008 pela Dendê Produções, pode retornar ao calendário ainda neste ano, desde que quite os 150 mil dólares devidos. “Esperamos que todos os problemas sejam resolvidos para que o festival continue a sua história, porque sempre foi um evento diferenciado, unindo esporte, preocupação ecológica, educação ambiental e música”, disse Xandi.

    Por enquanto, apenas uma nova etapa brasileira da divisão de acesso foi anunciada, o QS 1500 Praia do Forte Pro, na Bahia. O lugar, conhecido como Polinésia brasileira, foi palco da primeira edição do Surf Eco Festival, em 2008. Na ocasião, Adriano de Souza e Silvana Lima foram os campeões. O Praia do Forte Pro vai se unir aos dois eventos já confirmados no país: QS 6000 de Santa Catarina, realizado em Florianópolis; e o QS 10000 de São Paulo, em Maresias.

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