Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Noblat

Por Coluna Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
O primeiro blog brasileiro com notícias e comentários diários sobre o que acontece na política. No ar desde 2004. Por Ricardo Noblat. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

A morte da vereadora no Rio foi uma execução

A quem interessava a morte de Marielle?

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 15 mar 2018, 12h06 - Publicado em 15 mar 2018, 08h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Na rua Honório, bairro do Cachambi, na Zona Norte do Rio, Claudio Henrique Costa Pinto, 43 anos, empresário do ramo de transporte, foi morto com quatro tiros ontem à noite por volta das 21h. Morreu na frente do filho de cinco anos de idade. Perseguidos pela polícia, os criminosos fugiram para a comunidade do Jacaré.

    Quase à mesma hora, a vereadora Marielle Franco (PSOL), 38 anos, foi morta na rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, também na Zona Norte, atingida por cinco tiros na cabeça. O motorista do carro que a levava morreu porque estava na linha dos tiros. Uma assessora da vereadora escapou com ferimentos de estilhaços de vidros.

    Os assassinos de Costa Pinto tentaram rendê-lo antes de matá-lo. Os da vereadora, a quinta mais votada nas eleições municipais de 2016, emparelharam seu carro com o dela e simplesmente dispararam. Segundo a polícia, tudo leva a crer que eles sabiam a posição de Marielle dentro do carro. Foi nela que atiraram.

    Costa Pinto foi vítima de um assalto comum. Na rua onde acabou morto, rota de fuga de bandidos, há uma média de quatro assaltos diários. Marielle foi vítima de uma execução. A investigação sobre sua morte poderá começar por uma pergunta: a quem interessava matá-la, e por quê? Por ser mulher e negra? Improvável.

    Por ser uma ativista política que denunciava assassinatos em comunidades pobres da cidade e que os atribuía à ação da polícia e das milícias? É o mais provável. Na semana passada, ela denunciara a morte de dois jovens na favela de Acari e abusos cometidos por integrantes do 41º batalhão da Polícia Militar.

    Na véspera de ser morta, em sua página do Facebook, escreveu: “Mais um homicídio de um jovem que pode estar entrando para a conta da PM. Matheus Melo estava saindo da igreja. Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?”. Ela também criticava a intervenção federal no Rio.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.