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O PT mexe suas pedras para disputar as eleições de outubro

Haverá prévia para a escolha do candidato a prefeito de São Paulo, e Tatto é o favorito

Por Ricardo Noblat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2020, 19h11 - Publicado em 29 jan 2020, 08h00
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  • A cúpula nacional do PT reuniu-se, ontem, com Lula para dar início ao processo de escolha dos candidatos a prefeito nas eleições de outubro. Ficou decidido que em São Paulo haverá prévia a ser disputada por Jilmar Tatto, candidato derrotado ao Senado no ano passado, os deputados federais Alexandre Padilha e Carlos Zarattini e o vereador Eduardo Suplicy. Tatto é o favorito.

    Duas vezes prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins será candidata outra vez. Ela ficou em terceiro lugar em 2016 quando tentou voltar à prefeitura. No Rio e em Porto Alegre, o PT apoiará as candidaturas a prefeito de Marcelo Freixo (PSOL) e Manuela d’Ávilla (PC do B). Mas venderá caro o seu apoio aos dois. No Rio, quer emplacar a ex-governadora Benedita Silva na vice de Freixo.

    O governador Rui Costa, da Bahia, e o senador Jacques Wagner participaram da reunião dispostos a bancar a candidatura de uma negra a prefeita de Salvador. Embora o martelo não tenha sido batido, o PT deverá lançar a candidatura da deputada federal Marília Arraes, neta do ex-governador Miguel Arraes e prima do ex-governador Eduardo Campos, a prefeita do Recife.

    O senador Humberto Costa, que participou da reunião, revoltou-se com a ideia de apoiar Marília. Houve um momento que, com a voz alterada, ele disse que já se sacrificou muito pelo partido e que não está disposto a continuar se sacrificando. Acha que o PT deveria apoiar a candidatura a prefeito do deputado João Campos (PSB), bisneto de Arraes, para manter a aliança com o partido dele.

    Costa controla a máquina do PT no Estado e no Recife. Aliados seus estão empregados no governo e na prefeitura, ambos comandados pelo PSB. Humberto chegou a acusar Marília de ter um pé no bolsonarismo porque na eleição passada ela apoiou a candidatura ao Senado do então deputado Silvio Costa, na verdade o maior defensor da ex-presidente Dilma no Congresso.

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    O suplente de Humberto, o empresário Valdemar Oliveira, é que é bolsonarista e não nega. Fala mal de Lula abertamente. Quando isso foi lembrado a Humberto, ele não respondeu. “A monarquia acabou há muito tempo”, observou Lula, ao refutar a tese de Humberto de que PT e PSB em Pernambuco devem seguir juntos em respeito à memória de Arraes e de Eduardo.

    Desde 1982, o PT disputa com candidato próprio a eleição de prefeito do Recife. Foram 9 eleições. Ganhou três. Se de fato concorrer à próxima com Marília, é possível que isso leve o PSB a reexaminar as chances de vencer com João Campos, filho de Eduardo e seu herdeiro político, que se elegeu deputado federal no ano passado com uma votação recorde.

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