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O Mundo de Sofia

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Dez curiosidades sobre o Grande Museu Egípcio que abre as portas hoje

Iniciativa levou 20 anos para ficar pronta, consumiu mais de 1 bilhão de dólares e deve receber até 20 000 pessoas por dia

Por Sofia Cerqueira Atualizado em 4 nov 2025, 11h15 - Publicado em 4 nov 2025, 10h32

Como o próprio nome sugere, a primeira coisa que chama a atenção no The Grand Egyptian Museum  (Grande Museu Egípcio), nos arredores do Cairo, é a sua própria estrutura colossal. Só a sua fachada, em formato piramidal e de frente para um patrimônio mundial da Unesco – as Pirâmides de Gizé –, tem um quilômetro de comprimento. Depois de ser inaugurado há três dias, o endereço abre as portas para o público nesta terça-feira (4) com o título de maior museu arqueológico.

The Grand Egyptian Museum also known as the Giza Museum, is an archaeological museum in Giza, Egypt
Estrutura colossal: museu abriga uma escultura gigante de Ramsés II, que reinou há mais de 3 000 anos (Heinstirred/Getty Images)

Após 20 anos de obras e sucessivos atrasos, a grandiosa iniciativa consumiu nada menos do que 1 bilhão de dólares (cerca de 5,3 bilhões de reais). É o primeiro museu com um porte totalmente dedicado a uma única civilização, no caso, a egípcia antiga. Estão ali reunidos, pela primeira vez, todo o acervo com 5 000 peças do faraó Tutancâmon. O local ainda abriga, entre outros, 100 000 artefatos daquela civilização e uma estátua gigante de Ramsés II, que reinou por seis décadas, há mais de 3 000 anos. A expectativa em torno da construção, que deve receber até 20 000 pessoas por dia, é tanta que no último sábado foi decretado feriado na capital egípcia.

Fachada imponente: decorada com formas piramidais e triangulares translúcidas
Fachada imponente: decorada com formas piramidais e triangulares translúcidas (Tamer Soliman/Getty Images)

 

Conheça a seguir dez curiosidades sobre o Grande Museu Egípcio:

 1/ Maior museu arqueológico do mundo: A estrutura colossal é a única desse porte, no planeta, dedicada inteiramente a uma única civilização – a egípcia antiga. O acervo do megamuseu abrange sete milênios de história, desde a era pré-dinástica (vai do Neolítico, aproximadamente 4000 a.C., até o início da primeira dinastia, por volta de 3100 a.C.) até os períodos grego e romano.

 

2/ Toda coleção de Tutancâmon em um único lugar: Após décadas espalhado, pela primeira vez na história, todo o acervo com cerca de 5 000 peças do funerário do faraó está reunido no museu. O tesouro histórico foi descoberto pelo egiptólogo britânico Howard Carter em 1922, em um túmulo do Vale dos Reis, no Alto Egito. Entre os destaques desta coleção estão o sarcófago dourado de Tutancâmon, o trono, as carruagens e uma máscara de ouro do faraó.

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Vista espetacular: o edifício foi construído para dialogar com as Pirâmides de Gizé
Vista espetacular: o edifício foi construído para dialogar com as Pirâmides de Gizé (Brandon Rosenblum/Getty Images)

 

3/ Localização estratégica e vista para as pirâmides: Estrategicamente construído a apenas dois quilômetros a leste das Pirâmides de Gizé – complexo de três túmulos monumentais, erguidos há cerca de 4.500 anos para os faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos – o museu oferece vistas espetaculares do complexo a partir de seu átrio e terraços. Uma passarela também liga o museu às Pirâmides de Gizé, permitindo o trajeto a pé ou em veículos elétricos.

 

4/ Projeto arquitetônico inovador: O escritório irlandês Heneghan Peng Architects, após vencer um concurso global, criou um projeto monumental para o museu. Só a fachada tem mais de 50 mil metros quadrados é decorada por formas piramidais e triangulares translúcidas que se estende até um grandioso pátio interno. O edifício triangular foi construído para dialogar visualmente com as pirâmides vizinhas. Seu interior abriga uma escadaria monumental de seis andares ladeada por estátuas.

Obra faraônica: 20 anos de demora e mais de 1 bilhão de dólares consumidos
Obra faraônica: 20 anos de demora e mais de 1 bilhão de dólares consumidos (Photography by P. Lubas/Getty Images)

 

5/ O acervo também é colossal: O museu abriga mais de 100 000 artefatos da história egípcia. Uma curiosidade: após passar pela entrada piramidal, o visitante atravessa um átrio monumental e é recebido pela estátua de Ramsés II (que reinou por mais de seis décadas, há mais de 3 000 anos), uma estrutura gigante com 11 metros de altura e 83 toneladas. Antes de ser integrada àquele acervo, a estátua ficou exposta em uma rotatória do Cairo por meio século.

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6/ Inauguração cercada de expectativa: O projeto do museu levou mais de 20 anos para ser concluído devido à própria complexidade do projeto, sucessivos atrasos e problemas ligados às instabilidades políticas no Egito. O museu é uma das principais apostas do governo egípcio para revitalizar o turismo, setor responsável por boa parte da entrada de divisas no país.

 

7/ Custo bilionário: Iniciado em 2005, o projeto do colossal museu consumiu mais de 1 bilhão de dólares (cerca de 5,3 bilhões de reais). É uma iniciativa de tamanha importância para a economia centrada no turismo do Egito que o governo declarou feriado público para marcar sua inauguração.

Estrutura piramidal: com sua fachada grandiosa e rico acervo, museu receberá até 20 000 pessoas por dia
Estrutura piramidal: com sua fachada grandiosa e rico acervo, museu receberá até 20 000 pessoas por dia (Tamer Soliman/Getty Images)

 

8/ Investimento em tecnologia de ponta: O Grande Museu Egípcio incorporou em suas instalações uma tecnologia moderna, incluindo o uso de realidade virtual e exposições interativas. Tudo com o intuito de enriquecer a experiência do visitante e aprofundar a compreensão da história daquela civilização. A estrutura ainda inclui uma parte dedicada ao armazenamento e conservação do acervo, incluindo dezessete laboratórios. Essa parte fica mais recuada da parte principal, conectada ao museu por meio de um túnel.

 

9/ Foco do governo em repatriação: O museu faz parte dos esforços egípcios para trazer de volta artefatos importantes que estão atualmente em museus no exterior, como o Busto de Nefertiti, que está hoje no Neues Museum, em Berlim, na Alemanha; e a Pedra de Roseta, que pertence ao acervo do Museu Britânico, em Londres.

The Grand Egyptian Museum GEM at day time, an archaeological museum under construction in Giza, Egypt, near the Giza pyramid complex, Giza Museum
Localização estratégica: como as Pirâmides de Gizé, novo museu fica nos arredores do Cairo (Tamer Soliman/Getty Images)

 

10/ Investimento pesado em acessibilidade: O design do museu prioriza a acessibilidade, com rampas e elevadores elétricos para garantir que visitantes com mobilidade reduzida possam explorar todas as áreas. O governo espera atrair entre 15 000 e 20 000 visitantes por dia.

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Com o olhar cultivado em redações por mais de 30 anos, convido você a viajar pelo mundo, por aqui. Nesse amplo e diversificado roteiro, cabem um destino encantador, uma suíte especial, uma experiência única, uma curiosidade do setor e tudo mais que possa instigar quem está de malas prontas ou sonha em pôr o pé na estrada. Siga também o perfil no Instagram @omundodesofia_cerqueira

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