A cantora irlandesa Sinéad O’Connor, encontrada morta, aos 56 anos, na última quinta-feira, 27, postou uma série de tuítes enigmáticos duas semanas antes.
Em um tuíte datado de 15 de julho, ela escreveu que havia uma stalker (perseguidora) feminina e violenta. A mensagem dá a entender que pessoas se faziam passar por amigos de Sinéad para aplicar golpes. “Nunca se envolva com ninguém que alegue me conhecer sem perguntar ao meu empresário”, ela escreveu.
Em outro tuíte, a cantora disse que já havia lidado com um “predador sexual masculino extremamente perturbado” que “preparava as fãs femininas e vulneráveis alegando ser meu namorado”. “Mais uma vez, nunca se envolva com ninguém que afirme ser alguém. Há legiões de demônios por aí. E de qualquer maneira, eu estou solteira”.
A artista, no entanto, enfrentava uma severa depressão potencializada pelo suicídio do filho de 17 anos em janeiro de 2022. Na época ela escreveu: “Vivo como uma criatura noturna morta-viva desde então. Ele era o amor da minha vida, a lâmpada da minha alma. Éramos uma alma em duas metades. Ele foi a única pessoa que me amou incondicionalmente. Estou perdido sem ele.”
Na época que ele morreu, Sinéad escreveu: “Meu lindo filho, Nevi’im Nesta Ali Shane O’Connor, a própria luz da minha vida, decidiu encerrar sua luta terrena hoje e agora está com Deus. Que ele descanse em paz e que ninguém siga seu exemplo. Meu bebê. Eu te amo muito. Por favor, fique em paz.
https://twitter.com/786OmShahid/status/1680259274574901248
https://twitter.com/786OmShahid/status/1680258607462469632