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O Som e a Fúria

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Pop, rock, jazz, black music ou MPB: tudo o que for notícia no mundo da música está na mira deste blog, para o bem ou para o mal

A triste aposentadoria de um dos maiores hitmakers da música pop

Aos 74 anos, músico se deprime com as atuais limitações físicas

Por Sergio Ruiz Luz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 fev 2025, 07h57 - Publicado em 22 fev 2025, 10h49

Um calvo senhor inglês de 74 anos com expressão triste lamenta não ser mais capaz de tocar bateria. No auge, ele era capaz de se destacar em meio a um duríssimo páreo, que tinha muitos nomes de peso, como Carl Palmer e John Bonham. “Passei a vida inteira tocando bateria. De repente, não conseguir fazer isso é um choque”, desabafou ele numa entrevista recente o artista aposentado que sofre com um problema grave na coluna. A última turnê de sua banda, realizada em 2022, teve um tom melancólico, não apenas pela despedida dos palcos. Na época, era obrigado a se apresentar sentado numa cadeira devido às limitações físicas.

O senhor em questão, Phil Collins, teve uma das carreiras mais brilhantes da história do rock — um legado nem sempre devidamente reconhecido pela crítica musical que, durante um grande período, esnobou o artista, torcendo o nariz para o megasucesso dele. Collins era mesmo onipresente nas rádios e na MTV, seja com o seu grupo, o Genesis, seja como artista-solo. Sobrava tempo também para produzir artistas como o guitarrista Eric Clapton, fazer trilhas-sonoras para produções da Disney e dar uma canja num show do Led Zeppelin durante o evento Live Aid (nesse caso, a lembrança não é tão boa, pois a apresentação foi um fiasco).

Nos primórdios do Genesis, Collins parecia longe de ser capaz de ocupar o espaço do cantor Peter Gabriel, a estrela da trupe. Com a saída repentina do vocalista, no entanto, Collins assumiu também o microfone e foi para a frente do palco, mantendo em alta o prestígio da banda. Após nova baixa importante (a do guitarrista Steve Hackett), seguiu em frente com o Genesis como um trio e liderou a guinada do grupo para a música pop. Parte do antigo público torceu o nariz (como aceitar que um dos maiorais do rock progressivo, em vez das suítes cabeçudas de mais de vinte minutos, fazia agora canções enxutas para tocar no rádio, com direito até a metais do Earth, Wind & Fire?), mas multidões foram conquistadas. Sucesso estrondoso.

Iniciada em paralelo, a carreira-solo consolidou de vez o talento de Collins como um midas pop. Durante um período entre os anos 80 e 90, era impossível escapar do dial do rádio sem ouvir uma das canções dele. Na biografia batizada como Ainda Estou Vivo, publicada em 2016, ele analisou sua trajetória com sinceridade.  Confessou traições (“minha vida amorosa é um caldeirão de contradições da qual não sou nada orgulhoso”, escreveu) e relembrou bastidores das turnês e das histórias da criação de alguns de seus grandes sucessos. Mais recentemente, no documentário lançado sobre sua carreira, aparecem músicos como Chad Smith, do Red Hot Chili Peppers, prestando tributo ao grande instrumentista que Phil Collins foi. Confira aqui o filme:

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Vale mesmo a pena rever a incrível trajetória de um dos nomes mais importantes da música pop das últimas décadas — e que Phil Collins tenha direito a uma aposentadoria mais tranquila e feliz.

 

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