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O Som e a Fúria

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
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Como o escândalo de Diddy afetou os números e a reputação de Beyoncé

Cantora costuma se afastar de polêmicas, mas é foco de conspirações sobre envolvimento seu e de Jay-Z nos crimes do colega

Por Da Redação Atualizado em 1 out 2024, 15h15 - Publicado em 1 out 2024, 12h35
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  • Desde a prisão preventiva do rapper Sean ‘Diddy’ Combs por investigação de tráfico sexual, abuso e crime organizado, em 16 de setembro, as redes sociais têm sido dominadas por teorias conspiratórias ao redor do caso, abastecidas pelas conexões de alto calibre do músico. Entre elas, uma tem atraído ainda mais atenção: Beyoncé, devido à relação de negócios e à amizade que seu marido, Jay-Z, mantinha com o colega. Uma das figuras mais celebradas e intocáveis da indústria musical, a voz de Cowboy Carter é acusada de ser omissa e de ter suposto conhecimento prévio do comportamento ilegal do conhecido. Em um mês, a artista já perdeu 900 mil seguidores no Instagram e recebe, diariamente, uma enxurrada de comentários relacionados ao assunto.

    A queda é mero arranhão na impressionante quantia de 315 milhões de seguidores, mas suficientemente grande para confirmar a força dos rumores. “She knows” (“ela sabe”), trocadilho com seu sobrenome, Knowles, ganhou força e é repetido dezenas de vezes nos comentários. A cantora, no entanto, não foi citada na investigação até o momento, nem é parte de alguma prova criminal. O indício mais forte de possível envolvimento é a relação estreita do marido com Diddy, parceiros de trabalho desde os anos 1990.

    O caso

    A investigação vai até 2008 e alega que Combs abusou de suas vítimas “verbal, emocional, física e sexualmente”, tendo as “atingido, chutado e agredido com objetos diversos”, além de “arrastá-las pelo cabelo em certas ocasiões”, causando feridas que só eram curadas após dias ou semanas. Sob seu comando, as vítimas ainda teriam sido forçadas a participar de encontros com outros homens, profissionais do sexo. Batizados de “freak offs” (“batalha de pervertidos”) pelo cantor, os eventos são descritos pela acusação como “performances sexuais elaboradas e produzidas” que ele “arranjava, dirigia, se masturbava durante e, com frequência, filmava”. As tais “batalhas” podiam durar por dias e envolviam a participação de múltiplos garotos de programa. Combs também seria responsável por drogar as mulheres para mantê-las “obedientes”.

    Ele também seria líder de uma organização criminosa abrangente, culpada de tráfico sexual, trabalho forçado, coerção e transporte relativo à prostituição, delitos narcóticos, sequestro, incêndio criminoso, propina e obstrução da Justiça. A próxima audiência do rapper ocorre em 9 de outubro, próxima quarta-feira.

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