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O Som e a Fúria

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Desafinadas clássicas: as piores músicas de 5 bandas e artistas famosos

De Beatles a Lady Gaga, todos já lançaram músicas de qualidade questionável

Por Bárbara Bigas Atualizado em 30 jul 2025, 09h32 - Publicado em 30 jul 2025, 09h00

Ser músico não é uma tarefa fácil e muitos podem ser os percalços pelo caminho: ter que se adaptar à lógica comercial da indústria, enfrentar bloqueios criativos ou criar desentendimentos com colegas de banda ou produtores. Quando esses problemas se apresentam, insistir pode ser, muitas vezes, um tiro no próprio pé do artista, resultando na criação de músicas decepcionantes, que destoam de sua personalidade ou que usam pouco de sua criatividade musical. VEJA selecionou 5 músicas que são verdadeiros deslizes nas carreiras de grandes intérpretes ou compositores — falhas que em nada desqualificam seus trabalhos, mas que poderiam ter sido evitadas. Confira:

Love Song, por AC/DC

Considerada “lamentável” por Angus Young, um dos vocalistas e fundadores da banda, Love Song é o primeiro deslize dessa lista. Com uma sonoridade doce e suave demais para os padrões do AC/DC, a música foi composta pelo vocalista Bon Scott e se revelou tão fraca que o próprio Angus afirmou, em entrevista, ter se esquecido das suas palavras. A motivação para compor a música veio de um executivo da gravadora do AC/DC em meados dos anos 1970, sob a justificativa de que músicas daquele estilo estavam tocando nas rádios. Uma clara afronta à liberdade artística da banda. 

Rain On Me, de Lady Gaga com Ariana Grande

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É possível que todo o álbum Chromatica, de Lady Gaga, tenha ficado datado pela pandemia de Covid-19. Lançado em 2020, o álbum “cheira a álcool em gel”, como dizem alguns internautas sobre discos lançados nessa época. Em Rain On Me, a potência de duas grandes vocalistas como Gaga e Ariana Grande parece ter sido mal aproveitada graças à batida genérica que se mistura a melodias artificiais de cordas e um refrão simples e sem apelo. A existência de Abracadabra, single do álbum Mayhem (2025) lançado cinco anos depois do Chromatica, prova que um refrão minimalista não precisa, necessariamente, ser sem graça. 

For You, Blue, de The Beatles

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Apesar de lançado após o Abbey Road (1969), álbum feito para ser a despedida dos Beatles e que se tornou um clássico instantâneo, o álbum Let It Be (1970) foi gravado antes do Abbey Road, em um momento em que o quarteto enfrentava conflitos internos que culminariam pouco tempo depois em sua separação. O resultado foi um disco sem o mesmo espírito e empenho de trabalhos anteriores da banda que moldou a história do rock. Além disso, o timing do lançamento prejudicou ainda mais a experiência dos ouvintes, que esperavam como sucessor de Abbey Road um álbum com mais qualidade e primor diante do padrão super elevado sustentado pelos ingleses de Liverpool ao longo da carreira. Para ilustrar a experiência morna do disco, escolhemos For You, Blue, que escorrega ao tentar simular, de forma pedante e contínua, o som de uma guitarra havaiana, provando que nem mesmo os Beatles estão livres de errar.

Too Dizzy, de David Bowie

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O camaleão do rock David Bowie tentou apagar a música Too Dizzy da sua discografia removendo-a de todos os relançamentos do disco Never Let Me Down (1987) a partir de 1995. A atitude foi interpretada pelos fãs como uma reação diante da vergonha que Bowie sentia da música. Segundo ele, a composição surgiu de um teste de compatibilidade entre ele e o compositor Erdal Kızılçay. O resultado? Uma música bagunçada, genérica e sem o verdadeiro DNA de Bowie, que a chamou de “descartável” em entrevista para a revista Music & Sound Output.

California, de Lorde

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Solar Power (2021) é, provavelmente, o álbum mais odiado da neozelandesa Lorde. Lançado após o estrondoso Melodrama, o álbum decepcionou a muitos por ser sereno demais, abusar de guitarras acústicas e conter músicas que tentavam transmitir uma calmaria inexistente e utópica em pleno 2021 – ano pandêmico em que o disco foi lançado. Apesar das críticas, faixas como The Path e Mood Ring fizeram o álbum valer a pena. O mesmo não pode ser dito de California, a música mais sem sal do disco, com instrumental repetitivo e monótonos vocais sussurrantes de Lorde.  

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