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O Som e a Fúria

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Verdade ou lenda? O dia em que Ozzy Osbourne mordeu um morcego

Cantor morreu nesta terça-feira, aos 76 anos, e deixou um legado inovador na música - além de muitas histórias surreais

Por Marcelo Marthe Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 jul 2025, 16h08 - Publicado em 22 jul 2025, 15h46

Morto nesta terça-feira 22 aos 76 anos, após anos de saúde debilitada pela doença de Parkinson, o roqueiro Ozzy Osbourne foi um artista altamente inovador, cujos vocais guturais e presença radioativa no palco nos anos 1970 e 80, à frente do Black Sabbath ou em carreira solo, ajudaram a delinear aquilo que hoje se conhece como heavy metal.  Mas o fato é que, para além disso, Ozzy era uma figuraça que, de forma consciente ou involuntária, criou uma série de lendas e anedotas em torno de sua personalidade peculiar. Nenhuma dessas histórias resume tão bem esse amálgama entre o ser humano Ozzy e sua persona musical como o surreal incidente ocorrido em 20 de janeiro de 1982.

A história é célebre, mas também cercada de especulações e dúvidas: é fato que o Senhor das Trevas do rock pesado comia morcegos no palco? Sim, ele fez isso de verdade pelo menos uma vez na vida, durante um show no estado americano de Iowa naquela exata data. Mas não foi bem por querer.

Como Ozzy comeu o morcego?

Segundo os relatos mais fidedignos, Ozzy estava no seu transe furioso de praze no palco quando um fã arremessou um morcego vivo em sua direção. O cantor pegou o animal em suas mãos, mas — no calor da apresentação pauleira — pensou que ele fosse simplesmente um bichinho de pelúcia, ou coisa que o valha. E o velho e bom Ozzy não teve dúvidas: exibiu o “brinquedo” de modo teatral diante do público e, sem pestanejar, tacou-lhe uma bela de uma mordida. Assim, o metaleiro-mor acabou arrancando com os dentes a cabeça do bicho e a cuspindo no chão. Depois, teve de ser levado ao hospital e tomou até vacina anti-rábica. Um ritual não apenas mórbido, insólito e altamente heavy metal — mas, sobretudo, bem nojento. Em resumo: Ozzy não era bolinho — e fará muita falta num mundo cada vez mais careta.

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