Recentemente, enquanto reclamava com meus amigos do fato de que faço absolutamente tudo na minha casa, e todos entoavam “amém, Rainha”, alguém me disse: “se você quer ajuda, você precisa ser específica… peça por isso. Pessoas precisam de listas, elas não leem mentes.”
Então foi isso que tentei… especificidades…
“Você pode jogar o lixo fora?”
“Você pode acordar as crianças? Eu estou só um pouco cansada depois de ter feito isso sozinha pelos últimos 329 anos.”
“Você pode ir ao mercado? Já lavei 3 levas de roupa e cozinhei o café da manhã, almoço, peguei os livros da escola das crianças, lidei com a m**** na privada.”
E sim, aquela pessoa estava certa… as coisas foram feitas.
Mas eu estava exausta, lembrando daquilo que precisava pedir para ser feito, constantemente reclamando.
E sabe o que aconteceu no minuto em que parei de pedir?
NADA.
De novo.
Então cheguei à conclusão de que não é seu trabalho pedir ajuda, não é minha ocupação escrever listas. Nós já temos trabalho o suficiente, e ensinar alguém a considerar a mim e minha ridícula demanda de funções não é um deles.
Apenas façam.
Apenas pensem um sobre o outro, o que é necessário pra conduzir a casa. Um de vocês está trabalhando enquanto o outro está de pés pra cima?
Um de vocês está saindo com os amigos enquanto o outro enquanto o outro descasca a décima terceira fruta do dia?
Um de vocês está carregando o peso?
Porque quando as reclamações param, quando os pedidos morrem, quando não existem mais listas…
Tudo que lhe sobra é um silêncio ressentido. E isso, meus amigos, é o câncer de um relacionamento.
Não é responsabilidade de mais ninguém lhe ensinar a ter consideração. Esse é seu trabalho.
De vez em quando, apenas lave a louça sem que ninguém peça, filhos da p***
*Texto originalmente publicado por Constance Hall, 32, blogueira australiana, no Facebook