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Paulo Cezar Caju

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O papo reto do craque que joga contra o lugar-comum

Itália repensou seu estilo e Alemanha renovou de verdade; são exceções

Outra grande diferença da Eurocopa em relação à Copa América é a educação. Por lá, não há show de simulações nem desrespeito à arbitragem a todo momento

Por Paulo Cezar Caju Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 jun 2021, 18h25 - Publicado em 21 jun 2021, 18h21

Falei e reafirmo que a qualidade técnica do futebol mundial, em sua grande maioria, está abaixo da média, mas após algumas rodadas de Eurocopa, Copa América e Brasileirão é triste constatar que a América do Sul parou no tempo. As seleções não se renovaram. Não sei o que acontecerá com o Uruguai quando Cavani e Suárez pendurarem as chuteiras. Arrascaeta, grande astro do Flamengo, amarga a reserva. E o que será da Argentina após a saída de Messi?

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O Chile que sempre elogiei não encanta mais e o resto das seleções é correria. O Brasil é aquilo de sempre e não dá para aturar o filho do Tite orientando os jogadores. Que seleção sem carisma! Não dá mais para suportar a quantidade de professores de Educação Física e estatísticos dando as cartas. Do que me interessa saber que tal time ficou com tantos por cento da bola, que tal jogador correu tantos quilômetros. O futebol virou um imenso quadro-negro repleto de fórmulas e ensinamentos que não estão nos levando a lugar algum.

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Mas, vejam, na Europa algumas seleções também estacionaram. Portugal é uma delas, depende apenas do talento de Cristiano Ronaldo. Hungria, País de Gales, Turquia, Dinamarca e França não me dizem absolutamente nada. Didier Deschamps, técnico francês, enche o time de volantes e torce para Mbappé resolver na frente. Isso é velho, é feio, é ruim, é patético, é um desserviço ao futebol. Por isso torço para quem joga ou tenta jogar bonito. Não me importa se essa forma de atuar se transformará em títulos. Se perder, dane-se! Quero mais Bélgicas e Holandas!

A Itália, de Mancini, repensou seu estilo e está bem mais leve, e a Alemanha faz uma renovação de verdade, ousada, que dá gosto ver. Segundo essa filosofia, no Brasileirão, adoro ver o Bragantino e os times do Nordeste. Roger, de quem sou fã, vem arrumando o Fluminense, e Fernando Diniz começa a impor seu estilo no Santos, que venceu o São Paulo, seu ex-time. Gostei de Crespo, técnico tricolor, elogiando o trabalho de Diniz. O que não gostei foi da atitude de vândalos ameaçando Lucas Lima, do Palmeiras. Se fosse ele registraria o caso na delegacia.

Na Eurocopa, a grande diferença é a educação. Aqui, o jogador é atingido no braço e cai com a mão no rosto, um show de simulações. A todo o momento o árbitro é cercado e técnicos, auxiliares e até massagistas são expulsos por desrespeitarem a arbitragem. É extremamente desagradável passar o jogo ouvindo esse pessoal que nunca chutou uma bola berrando sem parar na beira do campo. Entendam uma coisa, essas “orientações” em alto e bom som servem apenas para deixar registrado quem são os responsáveis por empurrar nosso futebol ladeira abaixo. Somado a isso, tenho que aguentar os analistas de computadores cada vez mais “criativos” para inventar chavões e complicar mais ainda o que já não anda bem. Desde quando a bola tem bochecha ou pode ser quebrada? Fico pensando de onde vem essas invenções…

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