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Paulo Cezar Caju

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O papo reto do craque que joga contra o lugar-comum
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Se cair para a Série C, Cruzeiro pode ter o mesmo destino de Lusa e Bangu

Clube mineiro é gigante e deveria ser uma das marcas mais valiosas do mundo, mas está sendo dizimado por cartolas

Por Paulo Cezar Caju Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 set 2020, 17h48 - Publicado em 28 set 2020, 19h19
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  • A instituição Cruzeiro, de Tostão, Dirceu Lopes, Zé Carlos, Eduardo, Raul, Evaldo, Natal, Procópio, Nelinho, Joãozinho e tantos outros jogadores geniais, deveria estar listada em Bolsa de Valores e vender títulos a investidores interessados. A marca Cruzeiro deveria ser uma das mais valiosas do mundo e o clube deveria ter pontos de venda em todos os cantos do planeta. Suas escolinhas deveriam ter fila de espera e seus ídolos deveriam ser garotos-propaganda valorizadíssimos. Deveria, deveria, deveria, mas, ao longo dos anos, as administrações que por lá passaram só pisaram, sugaram e mamaram esse patrimônio.

    Esse último presidente, então, jogou uma pá de cal nessa história belíssima. Nessa última rodada, o Cruzeiro conseguiu perder, em casa, para um Avaí horroroso. Está pertinho da zona de rebaixamento e se cair para a terceirona temo que seu destino seja o mesmo da Portuguesa, de Enéas, Badeco, Zé Maria, Leivinha Ivair e Marinho Peres, do América, de País, Ivo, Bráulio, Alex, Eduzinho e Gílson Nunes, e do Bangu, de Paulo Borges, Domingos da Guia e Marinho. O Guarani, de Careca e Zenon, também está abeira do precipício. Cruzeirenses, antes de pedirem a cabeça de Nei Franco, que mal chegou e já não está convencendo, lembre-se que a diretoria nem sequer pagou a multa rescisória de Enderson Moreira, e ainda deve para Mano Menezes, Adílson Batista, Abel Braga e Rogério Ceni. É um buraco sem fundo.

    Nilo Santos, torcedor apaixonado, me enviou uma mensagem desesperada: “PC, grite por nós! Meu Cruzeiro está sendo dizimado!”. Nilo, aqui vai minha mensagem para você: “Nilo, grite por nós! Meu Botafogo está sendo dizimado!”. O Botafogo está na zona de rebaixamento e, após cada rodada, o técnico tem a cara de pau de dizer que o time está evoluindo. E fala-se em clube-empresa, em investidores e trazem jogador do Japão, da Indonésia, da Cochinchina e o time só empata e não dá nenhum prazer de assistir. Ou os clubes se profissionalizam de uma vez por todas ou vários tradicionais serão dizimados.

    Outro dia, ouvi dizer que o Flamengo está com dívidas e até o líder Atlético Mineiro gera dúvidas: “PC, o Galo não tem dinheiro para pagar tantas contratações. É uma aposta alta, se der errado, quebra”, me enviou o leitor Luciano Dantas. Mas Sampaoli segue apostando no futebol ofensivo e divertido de ver. Não por acaso, Keno desencantou. Fez o mesmo com Soteldo, no Santos. Os dirigentes também precisam aprender a driblar, inovar, tratar com respeito essas marcas porque uma hora a conta chega e ela pode ser impagável.

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