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Planeta IA

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Carro guiado por IA se envolve em acidente fatal

Foi o terceiro caso nos Estados Unidos, desde 2018. Operadora de robotáxis Waymo diz que ocorrências graves são 79% menores do que com humanos ao volante

Por Alvaro Leme Atualizado em 18 set 2025, 16h46 - Publicado em 18 set 2025, 16h45

Um motociclista morreu após bater na traseira de um carro autônomo (ou seja, guiado por IA) da empresa norte-americana Waymo. O acidente aconteceu em Tempe, Arizona, na madrugada do dia 14.

O veículo autônomo estava sem passageiros, sinalizou a intenção de virar à direita para entrar em um estacionamento e reduziu a velocidade ao detectar pedestres bloqueando a entrada. O motociclista não conseguiu frear a tempo e colidiu com o carro. Em seguida, outro automóvel, dirigido por um humano, atropelou o motociclista e fugiu.

Este é o terceiro acidente fatal envolvendo carros autônomos nos Estados Unidos. O primeiro aconteceu em 2018, também em Tempe, com um protótipo da Uber; o segundo, em janeiro de 2025, quando um carro em alta velocidade provocou um engavetamento que envolveu um Waymo parado no semáforo.

Um retrato dos acidentes com robôs ao volante

A newsletter Understanding AI (que é bem boa, recomendo) fez um raio-X dos acidentes mais graves envolvendo robotáxis da Waymo nos últimos meses. Analisou 45, no total. A maioria não foi culpa do software de direção: em 24 deles, o carro autônomo estava parado quando foi atingido; em outros 7, foi alvo de batidas traseiras. Também houve incidentes curiosos, como o de uma caminhonete rebocada que se soltou e rolou para trás, atingindo o veículo autônomo.

Entre os casos, apenas um se destacou como falha clara da Waymo: em maio, em Austin (Texas), a roda dianteira esquerda de um dos carros simplesmente se soltou. Havia um passageiro a bordo, mas sofreu ferimentos leves apenas.

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Aconteceu algumas vezes o que eles chamam de “dooring”, que é quando passageiros abrem as portas e atingem gente que vinha passando. Motoristas humanos geralmente alertam as pessoas nesse momento, então provavelmente a Waymo e outras operadoras precisarão pensar em meios de contornar o problema.

O acidente que tirou de circulação carros autônomos da GM

Acidentes com vítimas fatais são, por motivos óbvios, o maior risco para empresas como a Waymo. Uma concorrente, a Cruise (da General Motors), saiu de circulação por causa de um desses, ocorrido em 2023.

Aconteceu assim: um carro guiado por humano atropelou uma mulher que atravessava fora da faixa em São Francisco (Califórnia). O impacto lançou a mulher para frente de um robotáxi da Cruise – ou seja, conduzido por IA. O veículo passou por cima dela, e pior: o sistema interpretou que o impacto tinha sido lateral, por isso não notou que a pessoa estava embaixo do carro.

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Com isso, decidiu executar uma manobra para encostar e liberar a via, e arrastou a pedestre. Felizmente, a mulher se recuperou e recebeu uma indenização milionária da Cruise (era o mínimo, vamos combinar). A empresa perdeu o direito de circular.

Mais IAs, menos acidentes (diz a operadora)

Com esse risco em mente, a Waymo veio a público recentemente com estatísticas que buscam reforçar a confiança do público. A empresa afirma que já rodou mais de 150 milhões de quilômetros (até junho deste ano), e que a quantidade de acidentes que costumam acontecer em tantos percursos assim é muito maior com motoristas humanos que com os veículos autônomos.

Mais especificamente, diz que a proporção de ocorrências seria de 159 casos graves contra 34 das IAs ao volante — uma redução de 79%. Nos acidentes com feridos, a redução teria sido de 80% em relação a humanos. Colisões envolvendo pedestres foram 92% menos comuns e as que atingiram ciclistas, 78% menos.

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