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Planeta IA

Por Alvaro Leme Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
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Pela primeira vez, mulheres usam mais ChatGPT que os homens

Além da virada de gênero, novo estudo que analisou 1 milhão de conversas revela dados surpreendentes sobre o modelo da OpenAI

Por Alvaro Leme Atualizado em 15 set 2025, 18h12 - Publicado em 15 set 2025, 17h21

Quando o ChatGPT surgiu, no hoje longínquo novembro de 2022, homens representavam a maioria entre os usuários. Para ser mais preciso, nos três primeiros meses, éramos 80%. Essa discrepância mudou com o tempo (ainda bem!) e o jogo acaba de virar: pela primeira vez, há mais mulheres usando o modelo da OpenAI: 52% do total, em julho de 2025.

Esse e outros dados interessantes sobre a plataforma estão num levantamento inédito que acaba de ser divulgado, tocado pelo National Bureau of Economic Research (NBER), em parceria com pesquisadores de Harvard, Duke e a própria OpenAI. Olha só:

  • O ChatGPT conta hoje com 700 milhões de usuários semanais — ou seja, cerca de 10% da população adulta global.
  • Quase metade das mensagens vem de jovens com menos de 26 anos.
  • O crescimento é mais acelerado em países de renda média e baixa.
  • Mais de 70% das mensagens enviadas ao ChatGPT já são não relacionadas ao trabalho, e esse percentual está crescendo rapidamente. Isso desafia a ideia de que o chatbot seria uma tecnologia restrita ao ambiente corporativo.

Notícia surpreendente: menos terceirização da escrita

Quase 80% das conversas com o ChatGPT são focadas em três grandes temas: orientação prática (tutoria, conselhos personalizados, ideação criativa); busca de Informação (substituindo mecanismos de pesquisa clássicos) e redação e edição de texto (produção automatizada e aprimoramento de conteúdo escrito).

O que é mais curioso aqui: apenas um terço dos pedidos foi por textos originais. A maioria pede que a IA trabalhe material previamente criado pelo usuário, o que mostra uma perspectiva diferente do senso comum até então.

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Mais uso prático, menos emoção

Muita gente afirma usar o ChatGPT para fins terapêuticos, prática que já abordei aqui alertando que é uma péssima ideia.

Porém, o estudo do NBER vai na contramão do que levantamentos anteriores apontavam. Segundo a pesquisa, apenas 1,9% das conversas tratavam de relacionamentos ou temas emocionais.

Um estudo da Harvard Business Review publicado em abril dizia justamente o contrário, discrepância que pode ser explicada com base nas diferenças de metodologia. Enquanto a da HBR tinha caráter qualitativo, os dados divulgados hoje são de natureza quantitativa.

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Como foi feito o estudo

 O estudo analisou mais de 1 milhão de conversas usando uma metodologia de classificação automatizada que preserva a privacidade: os conteúdos foram processados por algoritmos de forma agregada, sem leitura humana.

Essa abordagem permitiu mapear hábitos de uso em escala global, inclusive por idade, nível de escolaridade e país.

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