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Por Trás dos Números

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Renato Meirelles é pai da Helena, acredita que a Terra é redonda, está à frente do Instituto Locomotiva e, neste espaço, interpreta os números muito além da planilha Excel

Moto por aplicativo: a cidade pede, o mercado responde

Pesquisa do Instituto Locomotiva mostra que 7 em cada 10 paulistanos são favoráveis à possibilidade de usar motos por aplicativo como meio de transporte

Por Renato Meirelles 30 jan 2025, 13h27

Se tem uma coisa que São Paulo ensina todos os dias, é que o tempo vale mais do que dinheiro. No meio do trânsito caótico, das conexões falhas do transporte público e da pressa que rege o cotidiano, cada minuto economizado faz diferença. Por isso, não surpreende que o serviço de transporte de passageiros por motos de aplicativo tenha rapidamente entrado no radar da população – porque resolve um problema real e atende a uma necessidade urgente.

A pesquisa do Instituto Locomotiva mostra que sete em cada dez paulistanos são favoráveis à possibilidade de usar motos por aplicativo para o transporte de pessoas. E essa aprovação não vem do acaso. Para quem precisa se deslocar rápido, evitar esperas longas ou chegar a lugares onde o transporte público não alcança, a moto surge como uma solução natural.

Esse serviço não disputa espaço com ônibus, metrô ou trem – ele complementa. O paulistano sabe que, entre um ponto de ônibus e outro, entre a estação de metrô e o destino final, existe um buraco na mobilidade urbana. Quem vive isso na prática entende a importância de ter mais opções para chegar ao trabalho, voltar para casa ou simplesmente não perder compromissos importantes.

Além disso, há um fator que pesa – e muito – na escolha pelo serviço: a segurança. Para muitas pessoas, pegar uma moto por aplicativo significa evitar caminhadas longas à noite, reduzir o tempo de espera no ponto de ônibus e fugir de trajetos inseguros. Três em cada quatro paulistanos concordam que o transporte de passageiros por moto por aplicativo ajuda a reduzir a exposição a riscos. Em uma cidade onde a sensação de vulnerabilidade acompanha muitos deslocamentos, essa percepção não pode ser ignorada.

Mas não é só para os passageiros que esse serviço faz sentido. Para os motociclistas, o transporte de passageiros por moto por aplicativo representa muito mais do que uma nova funcionalidade no app – é uma porta de entrada para mais oportunidades de trabalho. Os números mostram isso: 85% da população reconhece o impacto positivo do serviço na geração de renda dos motociclistas. E faz sentido. Se hoje milhares de profissionais usam a moto para entregas, por que não ampliar as possibilidades e oferecer mais uma alternativa de trabalho? No fim do dia, o que está em jogo não é apenas a escolha do passageiro, mas a chance de mais trabalhadores ganharem autonomia e estabilidade.

O transporte de passageiros por moto por aplicativo não veio para substituir o transporte público, nem para reinventar a mobilidade urbana. Ele surge como uma peça fundamental em um quebra-cabeça que nunca esteve completo. Onde o ônibus não chega, onde a caminhada é longa demais, onde o tempo de espera é inviável – é ali que a moto faz sentido. E os paulistanos já deixaram claro que aprovam. O mercado, mais uma vez, apenas respondeu a uma necessidade que já existia.

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