Há um certo descompasso entre o discurso do senador Jean Paul Prates (PT-RN), relator do subgrupo de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, e o do ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. Prates, da equipe de transição do governo eleito, afirmou à imprensa nesta terça-feira, 22, que Sachsida estaria comprometido a “sustar ou suspender” qualquer decisão de caráter estrutural (como a venda de refinarias) até o fim deste ano. A auxiliares, no entanto, o discurso do atual ministro de Minas e Energia é outro. Ele fala que comprometeu-se apenas a agendar uma reunião com a equipe de transição e executivos da empresa, mas que não poderia interferir em decisões estratégicas da Petrobras, já que a petrolífera é uma companhia de capital misto.
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