A prefeitura de São Paulo recebeu ofertas de 104 mil unidades habitacionais de 56 empresas por meio do edital do programa social Pode Entrar, similar ao Minha Casa, Minha Vida do governo federal. O número superou as estimativas da prefeitura, que previa a aquisição de 40 mil unidades. O programa paulistano é considerado por analistas como um modelo para a retomada da faixa 1 do programa federal, destinada às famílias mais pobres, de renda bruta de até 2.640 reais. “Para as construtoras, o programa corrige o erro da faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida ao assegurar que o dinheiro para as obras já estará garantido em uma conta garantia (evitando calote do governo, como já ocorreu no passado), além de permitir o reajuste monetário durante a obra”, avaliam os analistas da Genial Investimentos. No programa da prefeitura, cerca de 15% do valor da obra é pago logo no início e os outros 85% de acordo com a evolução dos projetos. A âmbito federal, as construtoras ainda desconhecem os moldes do programa a ser proposto pelo governo.
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