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Exportação de café do Brasil para a China deve se expandir, diz empresário

VEJA Mercado: presidente da Abic diz em entrevista que mercado asiático tem condições de ser melhor explorado após tarifas de 50% de Trump

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 jul 2025, 12h29 - Publicado em 11 jul 2025, 08h00

VEJA Mercado | 11 de julho de 2025.

As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta sexta-feira, 11. O presidente americano Donald Trump mente ao afirmar que existe um déficit dos Estados Unidos na relação comercial com o Brasil. Pelo contrário, o que existe é é um superávit há pelo menos 16 anos. Desde 2009, o saldo comercial é positivo para os Estados Unidos em 90 bilhões de dólares. Prova disso é que o Brasil recebeu a menor tarifa do mundo quando o tarifaço foi anunciado por Trump em abril — 10%, à época. Os números escancaram o viés político da decisão de Trump em sobretaxar as importações brasileiras em 50% — o que pode levar as tarifas de alguns segmentos a até 85% a partir de 1° agosto.

Nas redes sociais, a guerra ideológica foi declarada e o presidente Lula está levando melhor. Um levantamento da consultoria Nexus Pesquisa mostra que o volume de postagens cresceu exponencialmente e que as mensagens de apoio ao Brasil e ao presidente Lula superam nitidamente a narrativa promovida pela direita brasileira. A Secom afirmou que Lula não cogita dialogar com Trump e que o Brasil vai retaliar se as tarifas forem mantidas, segundo o G1. O Brasil estuda medidas como a quebra de patentes e a taxação de livros e filmes como respostas aos americanos. “Não vejo razão alguma para telefonar a Trump agora”, disse Lula em entrevista à TV Globo.

A XP Investimentos projeta um impacto negativo de 0,3 ponto percentual no PIB do Brasil em 2025 e de 0,5 ponto percentual em 2026. Nos mercados, o dólar comercial chegou a custar 5,62 reais e empresas exportadoras, como a Embraer e a Weg, tiveram fortes desvalorizações no mercado.

Diego Gimenes entrevista Pavel Cardoso, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), e Bruno Corano, economista e CEO da Corano Capital. O efeito das tarifas de Donald Trump sobre o preço do café no Brasil e as alternativas já estudadas pelo setor para evitar perdas de safra são assunto da edição. “Já existem sinais do quão grande será o crescimento do mercado de café na Ásia, e a resposta do Brasil é por meio de novos acordos e lavouras”, diz Cardoso. O programa discute ainda as respostas do presidente Lula a Trump e as cartas nas mangas que Brasil e EUA possuem diante do conflito comercial. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube e nas redes sociais, a partir das 10h.

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Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do programa VEJA Mercado:

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