A reação do mercado ao novo aceno de Alckmin sobre importações de US$ 50
VEJA Mercado: encomendas internacionais podem ser taxadas independente do valor
O vice-presidente Geraldo Alckmin voltou a falar sobre o novo regime de taxação de importações e acenou para a cobrança até mesmo das encomendas de valor inferior a 50 dólares. Em reunião de instalação do Fórum MDIC de Comércio e Serviços (FMCS), a indicação foi de que o governo vai discutir um modelo de taxação para as encomendas. Recentemente, foi lançado um programa que incentivava a regularização das encomendas e que zerava a cobrança do imposto sobre aquelas que possuem valor inferior a 50 dólares. “Foi feito o trabalho nas plataformas digitais para a formalização dos importados. Já começou a tributação de ICMS e o próximo passo é imposto de importação, mesmo para os produtos com menos de 50 dólares”, afirmou.
Na bolsa de valores, a reação foi imediata. As ações da Renner, da C&A e da Guararapes, dona da Riachuelo, disparam entre 5% e 6% nesta quarta-feira, 29. A avaliação é que a chinesa Shein importa grande parte dos produtos que vende no Brasil e que uma eventual taxação sobre todas as encomendas poderia diminuir as vendas da companhia por aqui.
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