A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pediu explicações a algumas estatais sobre as fortes oscilações nos papéis nos últimos dias. Empresas como Banco do Brasil, Sabesp, Copasa e Cemig receberam requerimentos da entidade para explicar os movimentos. O BB, por exemplo, disparou 8% na última segunda-feira, 3, um dia depois do primeiro turno das eleições, e afundou quase 6% no dia seguinte, terça-feira, 4. Em resposta, a maior parte das estatais citadas evitou correlacionar o fato aos resultados eleitorais e alegou não ter conhecimento de nenhum fato que possa ter provocado tamanha oscilação. Apenas a Sabesp colocou o viés eleitoral como suspeita desses movimentos. “Cabe destacar que a expectativa em relação à eleição do futuro governador do estado de São Paulo, acionista controlador da companhia, pode estar influenciando a oscilação verificada no preço das ações”, disse a estatal em resposta ao requerimento da CVM.
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