A mineradora Vale teve lucro de 1,8 bilhão de dólares no primeiro trimestre, queda significativa de 58% em comparação com o mesmo período de 2022. A cifra também ficou aquém da expectativa compilada pelo consenso Refinitiv, que apontava para um lucro de 2,4 bilhões de dólares. A mineradora foi atingida por uma “tempestade perfeita” que aumentou seus custos e pressionou suas margens. De acordo com os analistas do Bradesco BBI, a operação da Vale foi pressionada por uma série de eventos pontuais, como as fortes chuvas que caíram sobre o Sistema Norte e aumentaram o número de manutenções não programadas – assim como os custos de captação de um minério de melhor qualidade.
Ainda assim, o banco mantém uma visão positiva para a companhia. A leitura é de que os eventos são pontuais e que a Vale deve se beneficiar de um aumento na demanda por minério nos próximos meses. “Mantemos nossa visão de que os fundamentos do mercado de minério de ferro devem melhorar nos próximos meses, sustentados pelo aumento da demanda na China e baixos estoques”, avaliam em relatório enviado a clientes. Por volta das 13h, as ações da Vale negociavam estáveis, entre perdas e ganhos.
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