Nas principais companhias aéreas operantes no país, a oferta de passagens aéreas a 200 reais é vista como um sonho de uma noite de verão do ministro Marcio França, da pasta de Portos e Aeroportos. Nada passou pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad: “Tudo veio da cabeça de uma só pessoa”, diz um executivo do setor.
Depois da publicação da nota, o Ministério de Portos e Aeroportos encaminhou um posicionamento ao Radar Econômico, reproduzido na integra a seguir: “O Ministério de Portos e Aeroportos esclarece que as próprias companhias aéreas brasileiras sugeriram ao Ministro Márcio França, no início deste ano, um formato para redução do custo das passagens aéreas. A Secretaria Nacional de Aviação Civil, na pessoa do secretário Juliano Noman, participa ativamente da construção da modelagem do programa, em parceria com as empresas aéreas brasileiras, que viajam, na média, com 20% de assentos ociosos nos período de baixa temporada em seus voos comerciais. O programa, que não terá subsídio público, visa ocupar exatamente os assentos que comumente voam vazios e será voltado exclusivamente para o público que não voa a mais de um ano. O programa terá início no segundo semestre de 2023, visando ocupar, inicialmente, 5% dos assentos ociosos nos voos regulares com passagens comercializadas a R$ 200. As ofertas sobre datas, horários e destinos estão sendo definidas pelas próprias áreas. Os critérios e as premissas do programa foram apresentados pelo ministro Márcio França na reunião ministerial da última quinta-feira, 15, com o presidente Lula, no Palácio do Planalto”.
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