Antiga Odebrecht, a Novonor não vai sair da Braskem sem muito dinheiro no bolso. Tratadas como a joia da coroa desde sua recuperação judicial, as ações da petroquímica são avaliadas como a salvação para reestruturar os negócios da empreiteira e ela não pretende abrir mão dos papéis por menos de 60 reais a ação. A proposta na mesa, da Adnoc e da Apollo, é de 47 reais.
O ânimo na Novonor mudou nos últimos meses. Além de pressionar negociadores por uma venda mais favorável da Braskem, o grupo pretende se fiar nas boas relações com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva para fortalecer a empreiteira e reiniciar projetos parados durante a última gestão — mas mantendo a discrição sobre a proximidade com o poder.
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