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Economia

Ataques cibernéticos derrubam ações de empresas em até 1,5%, aponta estudo

Executivos entrevistados pela EY dizem que vão acelerar investimentos na área

Por Felipe Erlich SEGUIR SEGUINDO 9 set 2025, 13h30

bolsa — 14 February 2022, Hessen, Frankfurt/Main: The Dax curve on the Frankfurt Stock Exchange shows falling prices. The Ukraine conflict is becoming a major burden on the stock market at the start of the trading week. A feared invasion by Russia into the neighboring country had already sent prices on the U.S. stock exchanges on a downward slide. The German share index (Dax) fell below the 15,000 point mark at the start of trading. Photo: Arne Dedert/dpa (Photo by Arne Dedert/picture alliance via Getty Images) (Arne Dedert/picture alliance/Getty Images)

Empresas afetadas por incidentes cibernéticos enfrentam quedas prolongadas no valor de suas ações, aponta um estudo da consultoria global EY. Os prejuízos podem chegar a 1,5% da cotação das companhias após 90 dias do ataque. A pesquisa também aponta que a ampla maioria (84%) dos negócios registraram algum tipo de incidente nos últimos três anos, com destaque para ataques de spyware, e-mails falsos e vulnerabilidades desconhecidas.

Além dos impactos financeiros, o estudo evidencia uma intensificação dos investimentos em cibersegurança. Para 85% das companhias, essa prioridade deve crescer ainda mais no próximo ano. “As perdas vão além dos custos imediatos, envolvem reputação e confiança do mercado”, diz Márcia Bolesina, sócia da área de cibersegurança da EY.

A consultoria entrevistou 800 executivos americanos que atuam em diversos segmentos econômicos. Para a análise do preço das ações, foram observadas 96 empresas com um valor de mercado de pelo menos 1 bilhão de dólares e que sofreram um incidente cibernético entre 2021 e 2024.