Brasil deve recuperar grau de investimento em 2026, diz Alex Agostini
VEJA Mercado: Economista-chefe da Austin Rating afirmou que selo de bom pagador depende de melhora no equilíbrio fiscal e crescimento econômico.
O Banco Central divulgou nesta quarta-feira, 7, que a dívida pública brasileira atingiu 74,3% do PIB em 2023 – em valores nominais, o montante é de 8,1 trilhões de reais. Trata-se de uma alta de 2,7 pontos percentuais em relação ao ano anterior. A alta anual já era esperada, mas o número veio levemente acima de suas projeções, de 73,1%.
Atualmente, a Austin Rating classifica o crédito soberano do Brasil como BB+, com perspectiva positiva – um nível abaixo do grau de investimento, que começa em BBB-. Segundo Alex Agostini, economista-chefe da empresa entrevistado pela repórter Camila Barros, a elevação do rating brasileiro depende da melhora do quadro fiscal e da permanência do crescimento econômico. Atualmente, o governo não tem oferecido uma sinalização clara de que conseguirá trazer um equilíbrio perene para as contas públicas. Para isso, seria necessárias medidas pelo lado das despesas – com corte de gastos. “A gente consegue vislumbrar uma melhora de nota no início de 2026”, disse o economista-chefe da Austin Rating.
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