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Caged fraco reabre pressão sobre a Selic, mas Galípolo nem pisca

Sinal amarelo no emprego, mas Galípolo mantém o mantra: Nada mudou na rota do Copom

Por Veruska Costa Donato 28 nov 2025, 07h03 •
  • O Ibovespa não sustentou o fôlego do recorde histórico da véspera e fechou a quinta-feira em leve queda de 0,12%, aos 158,3 mil pontos — uma realização tímida, quase um suspiro depois do topo. 

    Com as bolsas americanas fora do ar por conta do feriado do dia de ação  de graças, restou ao Brasil mirar o cenário doméstico. Quem realmente deu o tom foi o Caged mais fraco do que o esperado. O país criou 85.147 vagas formais em outubro, o pior resultado para o mês desde o início do levantamento, em 2020. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, não perdeu a deixa: disse diante de jornalistas que os números comprovam que a Selic “já passou da hora” de cair.

    No programa Mercado desta quinta-feira, o economista Alex Agostini, já tinha alertado para a situação do mercado de trabalho  quando se discutem mudanças como a redução da jornada de trabalho, “o Brasil não tem ganho real de produtividade, convive com apagões de mão de obra e expande programas sociais sem garantir capacitação profissional”. Ou seja: cobrar apenas o BC não resolve o enrosco estrutural — e o emprego mostra isso mês após mês.

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    Mas se alguém esperava que o Caged tocasse o coração do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, errou feio. Em evento ontem à tarde em São Paulo, o chefe do BC aproveitou o timing e foi direto: “Não tem nenhum dado específico que tenha mudado a nossa direção.” Disse ainda que o país até caminha, “mas não tão rápido quanto eu gostaria”, e reforçou que crescimento sem desenvolvimento não basta. Na prática: Selic em 15% ao ano segue firme, a política monetária “está no caminho certo”, e o Copom não pretende correr para acompanhar a ansiedade do governo. 

    O mercado abre esta sexta tentando entender quem falará mais alto: na política, o governo Lula ou o congresso em pé de guerra, na economia, o emprego que esfria, o ministro que pressiona ou o BC que, por enquanto, não se mexe.

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