CEO do BMG: Bancos têm mais lucro com os juros baixos, não altos
VEJA S/A: Felix Cardamone diz que juros elevados não são bons nem para setor financeiro; expansão de lojas físicas e consignados também são assunto
VEJA S/A | episódio 69.
Felix Cardamone é o CEO do Banco BMG há quase dois anos e lidera um processo de reestruturação dentro da instituição financeira que completa 95 anos de história em 2025. O banco decidiu vender sua participação na Granito Pagamentos e no BMG Seguros para concentrar esforços no seu público-alvo: as pessoas 50+ que precisam de crédito. A estratégia passa pela abertura de novas lojas de crédito Help — que devem passar de 825 para 900 em 2025. Em entrevista ao repórter Diego Gimenes, o executivo diz que os bancos têm mais lucro com taxas de juros menores, e que juros altos não são bons nem para as instituições financeiras porque ligam o sinal de alerta para a inadimplência. Cardamone diz que as mudanças de posição do governo sobre o FGTS são ruins, fala sobre os tetos regulatórios de empréstimos consignados e faz uma avaliação dos resultados do banco, que teve lucro líquido recorrente de 125 milhões de reais no quarto trimestre de 2024. O VEJA S/A é publicado todas as terças-feiras, às 11h.
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