China entra no encalço da Shein e pode atrasar planos de IPO nos EUA
VEJA Mercado: autoridades locais querem garantias de proteção de dados chineses em caso de abertura de capital nos Estados Unidos
A Administração do Ciberespaço da China (CAC), principal órgão de vigilância da segurança cibernética da China, está no encalço da varejista de moda Shein para investigar como a empresa protege os dados de seus funcionários, parceiros e fornecedores chineses. A informação foi publicada pelo jornal The Wall Street Journal. A investigação acontece em meio ao processo de possível abertura de capital da companhia nos Estados Unidos. Os órgãos chineses também tentam acesso aos documentos que são exigidos pelos americanos ao longo do processo de IPO no país. A CAC levou meses para investigar casos semelhantes e eventuais falhas processuais podem atrasar ou até mesmo minar os planos da Shein.
Recentemente, um grupo de parlamentares americanos exigiu que a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, sigla em inglês) bloqueasse a oferta até que se verificasse que a Shein não utiliza trabalho forçado. Especula-se que um potencial IPO da varejista levante até 90 bilhões de dólares.
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