Como a SPX vê briga da família Dubrule, fundadora da Tok&Stok, com a Mobly
Pode ter negócio

A gestora SPX, dona de 12% do grupo Toky — resultado da fusão entre as redes de lojas de móveis e decoração Mobly e Tok&Stok —, não se opõe à venda da varejista, conforme deseja a família fundadora, Dubrule. Em ofensiva para retomar o controle da companhia, o clã ofereceu 68 centavos por ação, valor 50% abaixo do negociado no mercado.
A cláusula de poison pill da Toky, que protege a empresa contra aquisições hostis, prevê o pagamento de 5 reais por ação. Se a oferta da família Dubrule chegar à metade disso, contudo, pode sair negócio. “Por esse preço, todos os acionistas aceitam”, diz um executivo que acompanha as negociações. Antes da fusão com a Mobly, a Tok&Stok acumulava dívidas superiores a 600 milhões de reais.