Desconfiança marca reação do mercado a ‘trégua’ entre EUA e China
Redução temporária de tarifas e promessas frágeis entre Trump e Xi Jinping aumentam a volatilidade global
Os mercados internacionais reagiram com ceticismo ao resultado do encontro entre Donald Trump e Xi Jinping, que terminou sem um acordo comercial definitivo. O entendimento entre os dois líderes ficou restrito a uma trégua de um ano, com redução das tarifas americanas de 57% para 47% sobre produtos chineses e o compromisso da China de suspender restrições às terras raras e retomar a compra de soja dos Estados Unidos. Apesar do gesto diplomático, a ausência de um pacto duradouro mantém a tensão entre as duas maiores economias do mundo e alimenta a volatilidade nos mercados globais.
A incerteza foi ampliada pelas declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que admitiu falta de consenso entre os dirigentes do banco central americano sobre o corte de 0,25 ponto percentual nos juros decidido nesta semana. Powell indicou ainda que o Fed pode interromper o ciclo de redução das taxas em dezembro, frustrando parte das expectativas dos investidores e reforçando a percepção de prudência na condução da política monetária dos Estados Unidos.
No Brasil, os reflexos externos se somam a uma agenda econômica intensa. O IBGE divulga nesta sexta-feira o índice de desemprego de setembro, um dia após o Caged registrar saldo positivo de 213 mil vagas formais. A Aneel anuncia a bandeira tarifária de novembro, e o mercado repercute o balanço da Vale, que apresentou lucro de 2,68 bilhões de dólares no terceiro trimestre — alta de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior.
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