Nesta terça-feira, 25, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realizou uma audiência pública para discutir a criação de um novo modelo de plano de saúde. A proposta, alvo de críticas do Ministério Público, associações de defesa do consumidor e representantes do setor de saúde, prevê um novo modelo limitado a consultas e exames, sem cobertura para urgências e internações. A Lei dos Planos de Saúde já prevê planos ambulatoriais mas a exclusão de serviços como atendimento de pronto-socorro seria tão inédito quanto ilegal. A ideia tem sido defendida publicamente pelo empresário José Seripieri Júnior, dono da operadora Amil, e um dos principais articuladores da indicação de Wadih Damous, atual titular da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), para presidir a ANS — que não se manifestou sobre as críticas durante a audiência.

(ATUALIZAÇÃO: Em nota, José Seripieri Filho nega que manteria interferência na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). ‘Ele não teve envolvimento algum na proposta discutida na ANS, tampouco manifestou apoio à iniciativa’, diz. Ele também nega ter trabalhado pela indicação de Damous)

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