Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Radar Econômico

Por Pedro Gil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

Endividamento e inadimplência apresentam queda em novembro

O número de endividados representa 76,6% das famílias do país, o menor nível desde janeiro de 2022, segundo a CNC

Por Pedro Gil Atualizado em 9 Maio 2024, 18h45 - Publicado em 6 dez 2023, 12h57
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O número de brasileiros endividados em novembro chegou ao menor nível desde janeiro de 2022. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o volume de pessoas com dívidas a vencer apresentou uma redução pelo quinto mês consecutivo, representando 76,6% das famílias no país. Seguindo a tendência de queda, o número de inadimplentes também recuou em novembro, totalizando 29,0%, o menor nível desde junho do ano passado.

    O levantamento também aponta uma queda no número de pessoas que afirmaram não ter condições de pagar as dívidas de meses anteriores, chegando a 12,5%. As contratações no período de fim de ano são um dos fatores que favoreceram os orçamentos domésticos. Para o especialista Fernando Lamounier, educador financeiro e diretor da Multimarcas Consórcios: “A queda foi impulsionada com o recuo da inflação, redução da taxa de juros e o aumento das oportunidades temporárias de final de ano. Os fatores reduzem a necessidade de recorrer às modalidades de crédito e melhoram o orçamento familiar”.

    O cartão de crédito continua sendo a modalidade com a qual as famílias mais se endividam, representando 87,7%. O resultado aponta um aumento de 1,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Lamounier aponta que a linha de crédito é vista como um valor adicional ao orçamento mensal e os altos juros pioram o cenário. “As famílias brasileiras vêm utilizando a modalidade para compras do dia a dia, e a capacidade de parcelamento levou-as a acreditar que ao dividir uma compra a dívida fica menor, quando na realidade as pessoas estão apenas antecipando as dívidas do próximo mês”, explica.

    O crédito consignado e o financiamento imobiliário também aumentaram no ano (0,5 p.p. e 0,4 p.p., respectivamente), porém as outras modalidades perderam representatividade na carteira de crédito dos consumidores. Os carnês tiveram uma queda de 2,2%, seguidos do financiamento de carro (0,6%) e cheque especial (0,3%). No mês, os homens tiveram as principais dívidas no cartão de crédito e as mulheres no crédito pessoal, modalidade com menores taxas de juros.

    O especialista ressalta que, apesar da queda, o número de endividados continua alto, com isso a educação financeira deve ser mais incentivada entre os brasileiros. A falta de consciência sobre os gastos ocasiona o endividamento de muitos jovens que não conseguem manter as finanças pela ausência de instrução apropriada. “Essa compreensão beneficia não apenas o detentor do dinheiro, mas todos ao redor. Anotar os gastos e destacar as prioridades auxilia no planejamento para que se tenha condições saudáveis de se manter financeiramente, sem gastos por impulso”, finaliza Lamounier.

    Siga o Radar Econômico no Twitter

    Publicidade
    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.