Estoque vazio e reclamações em alta: o sinal de alerta da Marabraz
Pessoas próximas à operação apontam que os produtos em inventário hoje giram em torno de 4 milhões de reais

Após dois anos da explosão do caso Americanas, o varejo brasileiro parece ter um novo problema: a rede Lojas Marabraz, administrada pelo empresário Nasser Fares. Pessoas próximas à operação apontam que os produtos em inventário hoje giram em torno de 4 milhões de reais, sendo que no período pré-pandemia esse número era de 30 milhões de reais. Diversos fornecedores já romperam com o empresário e não aceitam pedidos das lojas nem mesmo por encomenda, com cliente garantido.
O resultado? Consumidores insatisfeitos, que passaram a lotar a página da Marabraz no Reclame Aqui de queixas de produtos não entregues e estornos nunca realizados.
Em 2024, a loja recebeu 2 049 reclamações, crescimento de 81,7% sobre 2023 – e olhando somente os últimos seis meses foram mais de 1 700 queixas.
(ATUALIZAÇÃO: Em nota, a Marabraz diz que: “se empenha diariamente em proporcionar a melhor experiência de compra em
todas as etapas do relacionamento com os consumidores”. Em relação às recentes reclamações de consumidores, a empresa diz que mantém um histórico de atendimento “exemplar”. “Todas as solicitações recebidas por meio do site Reclame Aqui são respondidas dentro do prazo
médio de três dias e que o histórico de resolução das reclamações recebidas é superior a 90%”.)