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Gasolina pode cair: decisão inesperada da Opep provoca choque nos preços

Preços do petróleo desabam no mercado internacional e podem abrir espaço para Petrobras cortar preços dos combustíveis

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 abr 2025, 13h12 - Publicado em 3 abr 2025, 12h15

Os preços da gasolina e do diesel praticados pela Petrobras no Brasil podem cair nos próximos dias. A explicação está na cotação do petróleo tipo brent. A commodity está em queda livre no mercado internacional depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) tomar uma decisão inesperada sobre a produção global de petróleo. A entidade anunciou um aumento de 411 mil barris de petróleo por dia a partir do mês de maio — o número representa o equivalente a três aumentos mensais de acordo com o plano anterior da Opep. Ou seja, os países exportadores de petróleo concordaram em aumentar de forma expressiva a produção de petróleo a partir de maio. O movimento não estava no radar dos analistas e provoca um choque nos preços do petróleo.

Por volta do meio-dia, a cotação do brent desabava 7% e era cotada a 68 dólares por barril. Mais oferta da commodity no mercado tende a arrefecer os preços. Para além de tudo, cresce o temor de recessão nos Estados Unidos e de uma desaceleração mais acentuada no crescimento das demais economias do mundo após o tarifaço de Donald Trump — o que pode diminuir a curva de demanda de petróleo.

Para calcular os preços dos combustíveis no Brasil, é preciso também considerar a cotação do dólar — que é negociada em queda de 1,5% no momento, a 5,61 reais. Se trata, portanto, de uma “tempestade perfeita” para a redução nos preços. De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), os preços da gasolina e do diesel tinham defasagem de apenas 1% em relação à paridade internacional antes do choque nos preços desta quinta-feira, 3. Quem pode ficar frustrado são os acionistas da Petrobras. Nos mercados, as ações da estatal recuam quase 4% diante da perspectiva de preços e lucros menores nos próximos meses.

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