O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a aprovação da reforma tributária poderia ter acontecido ainda no ano passado, mas que “a insistência” em um imposto nos moldes da antiga Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) criou obstáculos para a apreciação. Ele afirmou que, depois das eleições para a presidência da Câmara e do Senado, o Congresso deve “abraçar” o tema. As falas, numa reunião realizada na Federação das Indústrias de São Paulo, a Fiesp, sucederam a defesa do presidente da federação, Josué Gomes da Silva, em defesa da aprovação de alterações no sistema de impostos.
Segundo Haddad, a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva é um governo que ter a oportunidade de aprovar uma agenda de reformas importantes para a melhora do ambiente econômico do país e que vê disposição do Congresso Nacional para dar vazão às propostas. “Vejo uma enorme oportunidade na agenda fiscal, aprovando a reforma tributária e o novo arcabouço fiscal que vai pacificar o país. Temos que sair de uma agenda de curtíssimo prazo, nos livrar do movimento tático e recolocar a agenda estratégica do desenvolvimento”, afirmou.
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