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‘Jogo perde-perde’: a avaliação dos exportadores brasileiros sobre Trump

Presidente de associação de exportadores diz que Trump é impulsivo e Brasil não deve ‘cutucar onça com vara curta’

Por Felipe Erlich Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 fev 2025, 12h34 - Publicado em 10 fev 2025, 09h49

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve anunciar a imposição de tarifas de 25% contra todas as exportações de aço e alumínio para o país norte-americano, nesta segunda-feira 10, o que impactaria o Brasil, já que metade de todo o aço exportado por empresas brasileiras tem os EUA como destino. Para o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, a política comercial do governo Trump, agora prestes a ser turbinada, consiste em um “jogo de perde-perde”.

Por óbvio, as tarifas ferem os países que exportam seus produtos aos EUA, mas também prejudicam a própria nação norte-americana, que terá grandes dificuldades com o encarecimento e a substituição de importações. “Trump é impulsivo. Seu plano tem início, mas não tem meio nem fim”, diz o presidente da AEB. Além disso, há um efeito negativo de longo prazo e que transcende o mandato de Trump à frente da Casa Branca. “Sempre imaginamos que os EUA eram os parceiros do mundo e ofereciam previsibilidade”, afirma Augusto de Castro. “Hoje, estão totalmente imprevisíveis, e a confiança do mundo neles foi abalada independentemente da vigência das tarifas.”

A perda de credibilidade dos EUA no cenário internacional poderia, inclusive, estimular o firmamento de acordos que tornem os países menos dependentes da economia americana, como é o caso do acordo entre União Europeia e Mercosul, avalia o especialista. “Talvez os europeus o vejam com outros olhos agora.” O presidente da AEB aponta que a possibilidade de o Brasil sofrer com tarifas generalizadas, tal como foi proposto contra China, Canadá e México, não está na mesa, de modo que a ameaça são as tarifas focalizadas, como as sobre aço e alumínio. De todo modo, uma eventual retaliação por parte do Brasil, caso as tarifas sejam confirmadas, seria imprudente. “Como cutucar onça com vara curta”, acrescenta o representante dos exportadores.

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