O risco em torno do teste ao nome de Haddad para as eleições de 2026
VEJA Mercado: ministro da Fazenda sobe o tom por justiça social e cientistas políticos avaliam o movimento como um teste para 2026
VEJA Mercado | 03 de julho de 2025.
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta quinta-feira, 3. Os investidores estrangeiros voltaram com tudo ao Brasil e aportaram um volume de 27 bilhões de reais em recursos na bolsa de valores brasileira no primeiro semestre. É o melhor resultado desde o segundo semestre de 2023 e marca uma virada de chave em relação à saída de recursos estrangeiros da B3 em 2024. Como resultado, o dólar segue em queda livre no país. A moeda americana fechou o último pregão cotada a 5,42 reais, o menor nível desde agosto de 2024. Na manhã desta quinta, o Ibovespa voltou a ultrapassar a sua máxima histórica nominal de pontos ao ultrapassar os 141 mil pontos.
Em Brasília, o presidente Lula vestiu a carapuça de candidato à presidência da República e intensificou o discurso de justiça social e de combate à desigualdade. Já seus aliados, como a ministra Gleisi Hoffmann e o deputado José Guimarães, tentam colocar panos quentes na tensão com o Congresso e defenderam publicamente o presidente da Câmara, Hugo Motta, dos ataques que tem recebido mas redes sociais.
Diego Gimenes entrevista Luciana Santana, cientista política e professora da UFAL. A especialista falou sobre a tentativa e os riscos do governo ao testar o nome de Fernando Haddad nos palanques contra a derrubada do IOF. “Haddad é hoje uma das únicas alternativas da esquerda caso Lula decida não concorrer à reeleição, se trata de um movimento natural para avaliar as chances do ministro”, disse. Santana fala ainda sobre o recuo estratégico de aliados de Lula na tensão contra Hugo Motta, o clima em Brasília para a discussão de cortes de gastos e as incoerências do Congresso. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube e nas redes sociais, a partir das 10h.