A turbulência financeira da Azul Linhas Aéreas atingiu novo pico: o mercado já precifica o ingresso de um plano de reestruturação no Chapter 11, no Estados Unidos, segundo analistas de um grande banco de investimentos. A companhia ainda precisa encontrar 900 milhões de reais para honrar o acordo com credores.

Assim, já iniciou conversas para postergar o prazo, que vence nesta quarta-feira, 30. Entre as alternativas, está a emissão de dívidas com a Azul Cargo como garantia.

A situação é agravada pela demora na regulamentação do socorro de 4 bilhões de reais aprovado pelo Congresso no ano passado. O ministro Silvio Costa Filho, responsável pela pasta de Portos e Aeroportos, está sob pressão crescente por não ter destravado os recursos.

Se a Azul entrar em recuperação judicial agora, a fusão com a Gol, que saiu do Chapter 11 no fim de 2022, ficaria para ser discutida apenas em 2026. A Azul precisaria de pelo menos seis meses para negociar com credores, atrasando qualquer avanço nas conversas de unir as operações.

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